A Fitch Ratings divulgou nota dizendo que mais empresas brasileiras do setor de constru��o dever�o entrar em default nos pr�ximos meses e que "numerosos rebaixamentos de rating provavelmente v�o acontecer". "O acesso a linhas de cr�dito, o recebimento de pagamentos por projetos conclu�dos e o reconhecimento de demandas relacionadas a emendas de contratos se tornaram cada vez mais dif�ceis. A decis�o da OAS SA de descumprir duas obriga��es diferentes de d�vida na �ltima semana, apesar de ter uma quantia estimada em R$ 1 bilh�o em caixa, estabeleceu um mau precedente para as empresas brasileiras de engenharia e constru��o, o que vai fazer crescer o risco de cont�gio", diz a nota.
Em novembro, a Fitch havia colocado todos os ratings de construtoras brasileiras em observa��o para poss�vel rebaixamento.
Outra �rea de preocupa��o � "a incapacidade de certas companhias no setor de participar de projetos futuros com entidades governamentais". Segundo a Fitch, "a Petrobras baniu temporariamente 23 grupos empresariais envolvidos na investiga��o Lava-Jato de participar de licita��es com ela, ou de ser contratadas por ela; dessa lista, a Fitch classifica as unidades de constru��o dos seguintes grupos: Andrade Gutierrez, Camargo Correa, Galv�o Engenharia, Mendes J�nior, OAS, Odebrecht e Queiroz Galv�o. As outras companhias inclu�das na lista foram Alusa, Carioca Engenharia, Construcap, Egesa, Engevix, GDK, IESA, Jaragu� Equipamentos, MPE, Promon, Setal, Skanska, Techint, Tome engenharia e UTC".
Segundo a Fitch, tamb�m preocupam "as potenciais suspens�es, demoras ou baixas cont�beis parciais de receb�veis existentes e de demandas junto � Petrobras", o potencial de "reestrutura��es, suspens�es ou demoras sob contratos existentes entre a Petrobras e certas corpora��es no setor"
A ag�ncia tamb�m cita como preocupa��o "o maior escrut�nio de quaisquer contratos existentes ou futuros com a Petrobras ou qualquer outra entidade governamental", "uma redu��o no acesso a financiamento por parte de bancos privados, mercados de capital e entidades governamentais relacionadas, como o BNDES", "uma desacelera��o no ritmo de acordos privados de concess�o, desde que as empresas neste setor frequentemente atuam como investidoras, operadoras e/ou contratantes", e "penalidades financeiras prov�veis", que a ag�ncia diz que "ainda est�o por ser determinadas, mas s�o muito prov�veis e se prev� que ser�o consider�veis". Fonte: Dow Jones Newswires.