O n�mero de fam�lias endividadas diminuiu em 2014, segundo a Confedera��o Nacional do Com�rcio de Bens, Servi�os e Turismo (CNC). A porcentagem de fam�lias que relataram ter financiamentos ou empr�stimos foi de 61,9% em 2014, enquanto no ano anterior a taxa foi de 62,5%, apontou o estudo Perfil do Endividamento das Fam�lias Brasileiras realizado com base nos resultados mensais da Pesquisa de Endividamento e Inadimpl�ncia do Consumidor (Peic).
Houve recuo tamb�m na inadimpl�ncia. O porcentual de fam�lias com contas em atraso diminuiu de 21,2% em 2013 para 19,4% no ano passado, o menor patamar da s�rie hist�rica da pesquisa, iniciada em 2010. De acordo com a CNC, a menor oferta de cr�dito, o consumo mais moderado das fam�lias e as condi��es favor�veis do mercado de trabalho contribu�ram para reduzir o n�vel de endividamento.
No entanto, a eleva��o dos juros aumentou o custo do cr�dito e, consequentemente, o peso das d�vidas no or�amento das fam�lias. A parcela da renda das fam�lias comprometida com o pagamento de d�vidas subiu de 29,4% em 2013 para 30,4% em 2014.
Em 2014, o cart�o de cr�dito foi o tipo de d�vida mais comum entre as fam�lias brasileiras, citado por 75,3% dos endividados. Mas o destaque do ano foi o crescimento do financiamento imobili�rio, de 1,7 ponto porcentual em rela��o a 2013, e do financiamento de carro, que aumentou 1,6 ponto porcentual no per�odo.
As modalidades de d�vidas que tiveram import�ncia reduzida foram o cheque especial (-0,6 ponto porcentual), cheque pr�-datado (-0,4 p.p.), cr�dito consignado (-0,5 p.p.), cr�dito pessoal (- 0,1 p.p.) e carn�s (-1,7 p.p.). A pesquisa da CNC � realizada com cerca de 18 mil consumidores em todas as capitais dos Estados e no Distrito Federal.