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Estado de Minas

Levy e Braga brigam para ver quem fica com custo extra de energia


postado em 21/01/2015 09:01

Bras�lia, 21 - O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, ainda n�o conseguiu cortar os R$ 9 bilh�es em recursos do Tesouro Nacional para o setor el�trico. O jornal O Estado de S. Paulo apurou que h� um impasse entre a �rea econ�mica e o Minist�rio das Minas e Energia. O ministro Eduardo Braga insiste em preservar aporte de R$ 6 bilh�es em recursos or�ament�rios ao fundo setorial que banca programas sociais do governo, a Conta de Desenvolvimento Energ�tico (CDE).

Em meio � crise de energia, Braga est� fazendo esfor�os para garantir que o Tesouro arque com as despesas da Tarifa Social, que promove descontos na conta de luz do consumidor de baixa renda, e do programa Luz para Todos, que leva energia a moradores de regi�es isoladas. Juntos, os dois programas v�o custar R$ 3 bilh�es neste ano.

Nos bastidores da Esplanada dos Minist�rios informa-se que a presidente Dilma tende a ser favor�vel � demanda de Braga. Ex-ministra de Minas e Energia, Dilma j� manifestou publicamente seu apre�o pelos dois programas sociais. Al�m disso, essas iniciativas ajudam na popularidade do governo.

Passado

O ministro de Minas e Energia tamb�m briga para que o Tesouro assuma os gastos que foram cancelados no ano passado. Em setembro, a Fazenda decidiu reduzir os aportes � CDE. Ao fechar o caixa, a Ag�ncia Nacional de Energia El�trica (Aneel) apurou um d�ficit de R$ 3 bilh�es. Essa d�vida entraria na contabilidade como "restos a pagar" e seria repassada �s tarifas do consumidor este ano. O problema � que esses gastos j� foram assumidos pelas distribuidoras ao longo de 2014.

O blecaute que exp�s a grave crise do setor � mais um fator de peso a acirrar a queda de bra�o entre os minist�rios.

Na semana passada, Levy j� havia informado que os R$ 9 bilh�es previstos � CDE em 2015 deixariam de ser pagos. Segundo fontes, a disputa entre Levy e Braga foi uma das raz�es pelas quais a Aneel retirou a an�lise do or�amento da CDE da pauta da reuni�o de sua diretoria nesta quarta-feira, 21. Oficialmente, o relator do caso, Tiago Barros Correia, disse que a decis�o foi dele e teve como objetivo analisar o or�amento com mais calma. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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