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Estado de Minas

BCE se prepara para adotar pol�mico programa de compra de d�vida


postado em 22/01/2015 07:55

O Banco Central Europeu (BCE), decidido a enfrentar o risco de defla��o e estimular a economia da zona do euro, se encaminha a adotar um pol�mico programa de compra de d�vida, sobretudo na Alemanha, na reuni�o desta quinta-feira.


Os bancos centrais de Jap�o e Gr�-Bretanha e os Estados Unidos j� recorreram a este tipo de medidas, denominadas "expans�o quantitativa" ou "QE", que pretende estimular o cr�dito e injetar dinheiro no circuito financeiro. Na opini�o dos especialistas, o QE europeu, alvo de especula��es h� meses, � agora um assunto resolvido. "Parece que a �nica d�vida n�o � se, mas como o BCE vai anunciar seu pr�prio programa QE nesta semana", declarou Carsten Brzeski, economista do banco ING.

Alguns, em particular na Alemanha, teriam preferido que o conselho de governadores esperasse para ver os efeitos da vertiginosa queda dos pre�os do petr�leo na conjuntura econ�mica e na infla��o. Mas a maioria dos observadores espera uma decis�o nesta quinta-feira. Al�m da d�vida soberana, a ofensiva monet�ria pode incluir d�vida das empresas.

Credibilidade em jogo

As medidas adotadas at� agora - taxas historicamente baixas, empr�stimos enormes aos bancos europeus, compra de alguns ativos financeiros - n�o foram suficientes para recuperar a din�mica dos pre�os. Em dezembro, a infla��o na zona do euro passou a territ�rio negativo (-0,2%) pela primeira vez desde 2009. Embora a queda dos pre�os do petr�leo tenha influenciado, a infla��o subjacente (sem contar a alimenta��o e a energia), de 0,7% no m�s passado, segue muito baixa em rela��o � meta do BCE, de cerca de 2%.

A defla��o, espiral em baixa prolongada dos pre�os e dos sal�rios, est� � espreita. "A credibilidade do objetivo de infla��o estar� em s�rio perigo e as previs�es de infla��o podem cair mais se o BCE n�o agir", adverte Christian Schulz, do Berenberg Bank.

Todo o mundo antecipa esta ofensiva sem precedentes, principalmente os mercados. O euro j� caiu muito em rela��o �s principais moedas, o que, sem d�vida, ajudar� as exporta��es europeias. O mesmo ocorreu com o rendimento da d�vida emitida pelos Estados da uni�o monet�ria, enquanto as bolsas subiram com for�a.

Carsten Brzeski considera que, diante das enormes expectativas geradas e pelo risco de decep��o que as acompanha, o BCE pode permanecer voluntariamente impreciso sobre o montante do QE, que oscilaria, segundo diferentes fontes, entre meio trilh�o e um trilh�o de euros em quase dois anos. A imprecis�o tamb�m facilitaria a flexibilidade, afirmam os especialistas do DekaBank.


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