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Estado de Minas

Das 22 t�rmicas controladas pela Petrobras, 16 t�m problemas


postado em 22/01/2015 09:31 / atualizado em 22/01/2015 09:46

O governo da presidente Dilma Rousseff poderia ter sido bem mais ousado no pedido que fez � Petrobr�s para a amplia��o da gera��o de suas usinas t�rmicas n�o fosse o grande volume de paralisa��es que afeta as plantas da companhia. Levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo revela que das 22 usinas t�rmicas que a Petrobr�s tem, seja como controladora ou acionista, 16 sofrem hoje algum tipo de restri��o operacional ou est� em fase de manuten��o.

Essas 16 usinas teriam capacidade de entregar at� 5.574 megawatts (MW) ao sistema el�trico do Pa�s. Mas, efetivamente, s� podem oferecer cerca de 3.700 MW dispon�veis - aproximadamente 1.870 MW da capacidade est� fora do ar. Trata-se de um volume consider�vel de energia, equivalente a um ter�o de todo o parque t�rmico do Pa�s que est� paralisado em raz�o de falhas t�cnicas e processos de manuten��o.


Na segunda-feira, o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, informou que, at� o dia 18 de fevereiro, a Petrobr�s vai adicionar 867 megawatts (MW) ao parque nacional de gera��o, trazendo para o sistema m�quinas que est�o paralisadas.

Entre os projetos mencionado por Braga est� a t�rmica Sep� Tiaraju (RJ), usina de 170 MW que, at� ontem, estava completamente paralisada. A rela��o inclui ainda a usina Governador Leonel Brizola (RJ), que pode gerar at� 1.058 MW, mas tem entregado apenas 800 MW. Em S�o Paulo, a usina Fernando Gasparian tem capacidade total de 576 MW, mas est� com d�ficit de 301 MW.

G�s

Duas semanas atr�s, conforme revelou o jornal O Estado de S. Paulo, a t�rmica Suape II, maior usina a �leo do Brasil, com 381 MW, teve de ser paralisada por causa de panes graves ocorridas em algumas de suas m�quinas. A usina, que tem a Petrobr�s como acionista, vem retomando gradativamente suas opera��es, mas s� deve estar em pleno funcionamento a partir de abril.

Dona de boa parte da gera��o t�rmica do Pa�s, a Petrobr�s tem registrado resultados bilion�rios com a oferta de energia dessas usinas, em raz�o do pre�o alto que o setor el�trico tem de pagar por sua gera��o.

Em 2011, a estatal faturou US$ 2,4 bilh�es com suas t�rmicas, resultado que saltou para US$ 3,7 bilh�es em 2012 e chegou a US$ 5,2 bilh�es em 2013. A Petrobr�s ainda n�o informou quais foram os resultados financeiros obtidos com as t�rmicas no ano passado. A capacidade total de gera��o t�rmica do Brasil chega a 22 mil MW. No entanto, diariamente, o Operador Nacional do Sistema El�trico (ONS) tem de se virar com cerca de 16 mil MW, pois os demais 6 mil MW sempre est�o indispon�veis.

Reclama��es

Empres�rios do setor de energia t�m reclamado de utiliza��o excessiva das m�quinas, o que pode estar por tr�s do grande volume de paralisa��es. Planejadas para funcionar com menor carga hor�ria, essas usinas passaram todo o ano de 2014 ligadas e tamb�m devem seguir da mesma forma neste ano, para tentar garantir o abastecimento do Pa�s e reduzir a crise sobre os reservat�rios das hidrel�tricas.


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