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Estado de Minas

Trabalhadores do Comperj protestam em frente � sede da Petrobras


postado em 22/01/2015 11:01

Rio de Janeiro, 22 - Cerca de 100 trabalhadores das obras do Complexo Petroqu�mico do Rio de Janeiro (Comperj) protestam na manh� desta quinta-feira, 23, em frente � sede da Petrobras. Eles exigem que a estatal assuma a responsabilidade pelo pagamento de sal�rios e benef�cios rescis�rios para cerca de 2.900 oper�rios da empresa Alumini, que entrou na �ltima ter�a-feira em recupera��o judicial.

Os trabalhadores tentam uma reuni�o com a Petrobras e amea�am acampar em frente � sede da estatal caso n�o haja uma solu��o. Cerca de 2.500, ainda contratados, est�o desde dezembro sem receber sal�rios, e tiveram o plano de sa�de cortado pela empresa. Nos alojamentos, em Itabora�, regi�o metropolitana do Rio, alguns est�o amea�ados de despejo.

"A Alumini tinha as contas bloqueadas e por isso n�o fazia o pagamento. Agora, com a recupera��o judicial, as contas foram desbloqueadas e queremos que ela d� prioridade ao pagamento dos trabalhadores. A Petrobras j� assumiu as d�vidas de outras empresas e pode assumir essa tamb�m", afirmou o diretor do Sintramom, Elton da Silva.

O esquema de seguran�a na porta da estatal foi refor�ado com cinco viaturas da Pol�cia Militar e cerca de 20 policiais. Tamb�m a seguran�a particular da Petrobras foi refor�ada e as grades de acesso ao pr�dio bloqueadas.

Os trabalhadores portavam cartazes responsabilizando a presidente da estatal, Gra�a Foster, pela omiss�o com os oper�rios do Comperj. A previs�o do sindicato � que cerca de 2 mil pessoas sejam demitidas das obras em janeiro.

O oper�rio baiano Manuel Nascimento, de 28 anos, era um dos manifestantes. "Temos passado vergonha por conta dessa roubalheira. Levei meu filho ao hospital e fui barrado por que o plano foi cortado e ningu�m foi avisado. A carteira de trabalho est� assinada e n�o posso buscar outro emprego. As contas est�o chegando e o aluguel est� atrasado", relatou.

Os trabalhadores afirmam que colegas em alojamentos t�m passado dificuldades, com luzes cortadas e amea�as de despejo. O sindicato t�m fornecido cestas b�sicas, mas os oper�rios reclamam que os alimentos n�o s�o suficientes.

A Petrobras afirma que n�o � parte das rela��es trabalhistas entre os oper�rios e a Alumini. A estatal diz ainda que n�o tem d�bitos pendentes com a empresa. J� a Alumini alega ter R$ 1,2 bilh�o a receber da Petrobras.


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