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Estado de Minas

Ajuste fiscal e crise h�drica e de energia preocupam setor t�xtil, avalia Abit


postado em 22/01/2015 13:19 / atualizado em 22/01/2015 13:26

Apesar de ter proje��es consideradas otimistas para o desempenho do setor neste ano, a Associa��o Brasileira da Ind�stria T�xtil e de Confec��o (Abit) prev� um cen�rio dif�cil para a economia brasileira, motivada principalmente por fatores internos do que externos, que deve afetar o segmento. As principais preocupa��es s�o em rela��o ao ajuste fiscal e crise da �gua e energia no Pa�s. Diante disso, o setor quer intensificar os investimentos em inova��o e produtividade e em acordos comerciais com outros pa�ses.


De acordo com o presidente da Abit, Rafael Cervone, o ajuste fiscal prometido pela nova equipe econ�mica, apesar de aumentar a confian�a dos investidores, traz consigo o risco do corte nas desonera��es, como a da folha de pagamento, e do aumento da carga tribut�ria, encarecendo o custo da produ��o. "A desonera��o na folha foi muito importante para garantir que o desempenho do setor n�o fosse pior nesse ano", citou em entrevista coletiva. Al�m disso, o aperto monet�rio deve diminuir e encarecer o cr�dito, por meio da alta das taxas de juros.

Cervone afirmou que j� conversou com o ministro do Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio Exterior, Armando Monteiro, na ter�a-feira da semana passada, sobre as desonera��es para o setor e que ele teria dado uma sinaliza��o importante ao reconhecer a relev�ncia do setor para a economia brasileira. "Mostramos o impacto da desonera��o, e ele reconheceu a import�ncia", afirmou, sem dar mais detalhes sobre promessas que o ministro teria feito. O dirigente informou que a Abit j� solicitou mais de 15 reuni�es com os novos ministros do governo Dilma Rousseff.

�gua e Energia

O presidente da Abit afirmou que a possibilidade de racionamento de �gua e energia ter� um impacto "muito grande" para o setor, pois, al�m de encarecer o custo de produ��o, poder� provocar paralisa��es. Questionado pela reportagem, ele disse ainda n�o ter feito o c�lculo da dimens�o desse impacto, por ser uma conta complexa. Outra coisa que deve encarecer a produ��o, acrescentou, ser� a desvaloriza��o do real que, apesar de melhorar a competitividade em rela��o aos importados, deve encarecer a compra de m�quinas e equipamentos.

Todas essas previs�es, somadas a uma desacelera��o da economia brasileira, que reduz o consumo, fizeram com que o setor decidisse focar em acordos comerciais com outros pa�ses, principalmente Estados Unidos, Uni�o Europeia e M�xico. "O Brasil perdeu o time desses acordos", criticou, defendendo que � preciso tamb�m "rediscutir" os acordos no �mbito do Mercosul. Segundo ele, o setor est� fazendo estudo para encontrar novos nichos no mercado americano com bom potencial de consumo, al�m de grandes polos como Nova York e Los Angeles.


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