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Estado de Minas

Operadoras j� estudam banda larga 5G


postado em 23/01/2015 09:07

Bras�lia, 23 - Enquanto as redes 4G ainda engatinham no Brasil, o mundo come�a a definir o padr�o da pr�xima gera��o para a banda larga m�vel que deve come�ar a ser implementada a partir de 2020. O primeiro documento sobre o 5G prev� que a evolu��o da tecnologia permitir� velocidades de conex�o de at� 1 gigabits por segundo (Gbps), atualmente alcan�adas s� em redes fixas.

Um grupo formado pelas 24 maiores operadoras do mundo, al�m de 23 fabricantes de dispositivos e 20 universidades, prev� velocidades de at� 1 Gbps em pontos pr�ximos a antenas e de pelo menos 50 Mbps em toda a extens�o das redes, incluindo �reas rurais. No modelo proposto, a tecnologia de 5G seria capaz de atender at� 100 mil conex�es por quil�metro quadrado, e permitiria o uso da internet mesmo em deslocamentos de grande rapidez, como nas viagens de avi�o ou de trens-bala.

Batizado de Nova Gera��o de Redes M�veis (NGMN, na sigla em ingl�s), o grupo divulgou agora a primeira vers�o do estudo com as diretrizes do 5G. Os dados completos ser�o divulgados no fim de mar�o, para depois serem levados � Uni�o Internacional de Telecomunica��es (UIT), �rg�o vinculado � ONU.

Com a perspectiva de que, no futuro, casas, autom�veis empresas e pessoas estar�o cada vez mais conectados, a quinta gera��o de banda larga m�vel precisar� de uma arquitetura de rede que consiga prover abrang�ncia e confiabilidade de cobertura para dezenas de bilh�es de dispositivos que se comunicar�o em tempo real, mas preservando a seguran�a e a privacidade dos dados.

O NGMN projeta um mundo no qual o 5G permitir� que a chamada "internet das coisas" esteja ligada "em todo lugar, a qualquer momento". Para conseguir alcan�ar tais objetivos, o grupo vai propor � UIT a libera��o pelos governos de frequ�ncias altas, acima de 6 gigahertz (GHz), atualmente utilizadas para a comunica��o de sat�lites e radares. Essas faixas alt�ssimas seriam combinadas com frequ�ncias mais baixas - e geralmente ocupadas por outros servi�os, como TV ou r�dio - para permitir uma maior cobertura de rede.

Para efeitos de compara��o, o 4G no Brasil � oferecido na faixa de 2,5 GHz, que em breve ser� combinada com a frequ�ncia de 700 megahertz (MHz) leiloada no ano passado.

Para o presidente da consultoria Teleco, Eduardo Tude, mais importante do que a frequ�ncia escolhida para o 5G dever� ser o tamanho da banda dispon�vel para cada empresa. "Com certeza ser� necess�rio usar diversas frequ�ncias combinadas para oferecer o servi�o de acordo com as diversas possibilidades de uso do 5G, mas o tamanho da banda ser� fundamental. No 4G, por exemplo, as empresas adquiriram lotes de 10 MHz (download) + 10 MHz (upload). No 5G poderemos ter leil�es com lotes de pelo menos 50 MHz + 50 MHz, o que torna obrigat�ria a libera��o de mais frequ�ncias para o setor", diz

Competi��o

Com a necessidade de mais espa�o para cada empresa em um espectro magn�tico limitado e j� bastante ocupado por outros servi�os, Tude avalia que os futuros leil�es do 5G devem ter uma disputa acirrada entre as companhias, algo que n�o aconteceu no �ltimo leil�o de 4G.

"Temos atualmente um modelo com quatro grandes teles competindo no mercado brasileiro que podem vir a se tornar apenas tr�s dentro de um processo de consolida��o que talvez aconte�a. N�o acredito em um futuro com menos operadoras que isso, ent�o a disputa por banda de frequ�ncia no 5G ser� importante", completa o especialista. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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