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Estado de Minas

A��es da Kroton e da Est�cio desabam


postado em 23/01/2015 09:19

S�o Paulo, 23 - As declara��es feitas pelo ministro da Educa��o, Cid Gomes, na noite de quarta-feira, 21, derrubaram as a��es das institui��es privadas de ensino na quinta-feira, 22. Kroton e Est�cio registraram as maiores perdas: a primeira viu seus pap�is ca�rem 6,89% e a segunda, 15,15%.

O ministro afirmou que vai exigir mais rigor das universidades em rela��o ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e que n�o vai "iludir" jovens a fazer faculdades ruins. Gomes defendeu a medida que restringiu o Fies a estudantes com nota superior a 450 pontos no Exame Nacional do Ensino M�dio (Enem).

Anteontem, representantes das grandes companhias do setor (Kroton, Est�cio, Anima, Ser Educacional, Laureate e DeVry) estiveram em Bras�lia para tratar do assunto.

Sem a participa��o do ministro, as empresas, representadas pela Associa��o Brasileira para o Desenvolvimento da Educa��o Superior (Abraes), foram recebidas pelo secret�rio executivo da pasta, Luiz Cl�udio Costa, que tem conduzido as conversas desde o in�cio do m�s.

As negocia��es do setor contra as mudan�as no Fies j� duram tr�s semanas ainda sem data para acabar. As empresas admitem que n�o h� previs�o para conclus�o das conversas, enquanto analistas dizem que as companhias est�o em "nega��o" sobre as mudan�as anunciadas no fim de 2014.

Enquanto isso, as corretoras j� revisam para baixo as estimativas para o setor, que j� foi um dos preferidos pelo mercado. Na avalia��o dos analistas, a mudan�a no Fies transforma o setor de forma profunda e os profissionais j� trabalham com um cen�rio em que as novas regras ser�o permanentes.

Reivindica��o

O principal questionamento das empresas de ensino hoje � voltado para outra regra imposta pelo MEC. Logo ap�s determinar a restri��o para estudantes de nota baixa no Enem, o MEC editou uma nova portaria que alterou a forma como as empresas s�o remuneradas por oferecerem o Fies.

A medida vale para todos os contratos, inclusive os j� firmados antes da portaria, o que as empresas contestam. Al�m disso, pela nova regra, companhias de grande porte s�o tratadas de forma diferente das menores, algo tamb�m criticado.

Al�m do grupo de grandes companhias, outra entidade que representa institui��es de ensino privadas decidiu acionar a Justi�a contra as mudan�as no Fies. A Federa��o Nacional das Escolas Particulares (Fenep), que representa de creches a faculdades, protocolou um mandado de seguran�a coletivo contra o MEC.

No fim do dia, a Abraes divulgou nota dizendo que "at� que a via de di�logo seja completamente esgotada", n�o tem a inten��o de "acionar outros mecanismos dispon�veis". Na pr�xima semana, um novo encontro deve ser marcado em Bras�lia.

"Advogados n�o faltam, se n�o estamos processando judicialmente � porque n�o tem necessidade", disse a presidente da Abraes, Elizabeth Guedes, em entrevista ao Broadcast, servi�o em tempo real da Ag�ncia Estado. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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