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Estado de Minas

Centrais encerram protestos em frente ao escrit�rio da Petrobras em S�o Paulo


postado em 28/01/2015 14:01

S�o Paulo, 28 - Para aumentar a press�o sobre o governo por um recuo nas medidas que endureceram o acesso a benef�cios trabalhistas, as seis centrais sindicais que organizaram um protesto nesta manh� de quarta-feira, 28, em S�o Paulo encerraram o ato em frente ao escrit�rio da Petrobras, na Avenida Paulista, e pediram a puni��o dos envolvidos no esc�ndalo de corrup��o na estatal.

Depois de uma passeata pela Avenida Paulista, os manifestantes pararam em frente ao pr�dio comercial onde a petroleira mant�m sua estrutura na capital paulista. Um dos discursos mais duros foi feito pelo deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), o Paulinho da For�a Sindical, que � presidente do Solidariedade, partido que faz oposi��o � presidente Dilma Rousseff. "A Petrobras virou um cabide de corrup��o", afirmou. Ele disse que casos de superfaturamento n�o podem ser mais aceitos e que vai defender a instala��o de uma nova Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) no Congresso para continuar averiguando a corrup��o na estatal.

O representante da UGT, Chiquinho Pereira, tamb�m fez duras cr�ticas � administra��o Dilma e afirmou que n�o entende como um governo que se identifica com os trabalhadores admite uma situa��o como a atual. "� um esc�ndalo e uma vergonha: a empresa s�mbolo do Pa�s metida em um lama�al de corrup��o", disse. "Pedimos que a presidente demita toda a dire��o (da Petrobras) e os envolvidos em corrup��o", disse.

Se as centrais adotaram um s� coro pela revoga��o do pacote anunciado pela presidente Dilma em dezembro, sob a alega��o de que ele mexe em direitos trabalhistas, houve diverg�ncias no discurso contra a corrup��o na Petrobr�s. Houve sindicatos que advogaram pela investiga��o de "corruptos e corruptores", mas disseram que ela n�o pode ser utilizada para enfraquecer a estatal "em defesa do capital internacional".

Representando a CUT, central pr�xima ao PT, a coordenadora-geral do Sindicato dos Petroleiros de S�o Paulo, Cibele Vieira, defendeu a pol�tica de conte�do nacional para o setor, uma das bandeiras dos governos petistas, e argumentou que a estatal e seus trabalhadores n�o podem pagar pelos que cometeram irregularidades. Ela sugeriu ainda que h� interesses por tr�s do esc�ndalo e que mesmo as empresas envolvidas na opera��o Lava Jato n�o podem ser "inviabilizadas". "Desde que o pr�-sal foi descoberto que os Estados Unidos est�o de olho", disse Cibele. "Eles querem inviabilizar o Brasil."

Ao chegarem em frente ao pr�dio onde funciona o escrit�rio da Petrobras, alguns sindicalistas chegaram a entrar na �rea externa do edif�cio, mas retornaram � cal�ada minutos depois.

'Nem que a vaca tussa'

Em protesto contra as altera��es no acesso ao seguro-desemprego, abono salarial e pens�es, entre outras medidas anunciadas pela presidente Dilma, sindicalistas da CUT, For�a Sindical, UGT, Nova Central, CTB e CSB come�aram a se concentrar no v�o livre do Masp pouco depois das 9 horas da manh�. Entoando gritos de "a Dilma mentiu, a vaca tossiu", cerca de 2 mil pessoas pediram a revoga��o das duas medidas provis�rias editadas pelo governo para promover as modifica��es. A palavra de ordem � uma refer�ncia a uma frase proferida por Dilma Rousseff na campanha pela reelei��o, de que os direitos trabalhistas n�o seriam flexibilizados "nem que a vaca tussa."


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