Impulsionada pelas emiss�es ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES), a D�vida P�blica Federal (DPF) encerrou 2014 em R$ 2,296 trilh�es. O montante � 8,15% maior que o registrado no fim de 2013 (R$ 2,123 trilh�es).
Somente no ano passado, a DPF subiu R$ 173 bilh�es. Aproximadamente um ter�o deste total – R$ 60 bilh�es – correspondeu aos aportes do Tesouro Nacional ao BNDES, realizados em duas etapas: R$ 30 bilh�es em junho e R$ 30 bilh�es em dezembro. Por meio desse mecanismo, o Tesouro empresta t�tulos ao BNDES. O banco de fomento vende os pap�is no mercado para aumentar o capital e emprestar mais recursos a empresas.
Apesar de ter subido, a D�vida P�blica Federal encerrou 2014 dentro dos limites estabelecidos pelo Tesouro Nacional. O Plano Anual de Financiamento, documento apresentado todos os anos pelo �rg�o, previa que a DPF chegaria ao fim do ano passado entre R$ 2,17 trilh�es e R$ 2,32 trilh�es.
A d�vida p�blica mobili�ria (em t�tulos) interna saltou 3,98% no m�s passado, de R$ 2,1 trilh�es em novembro para R$ 2,184 trilh�es em dezembro. Isto ocorreu porque o Tesouro emitiu R$ 62 bilh�es em t�tulos p�blicos a mais do que resgatou e por causa da incorpora��o de R$ 21,6 bilh�es em juros.
O reconhecimento de juros ocorre porque o valor que o Tesouro se compromete a pagar aos compradores de t�tulos p�blicos no vencimento dos pap�is � incorporado gradualmente ao total da d�vida.
A d�vida p�blica externa tamb�m apresentou forte crescimento em dezembro, aumentando 3,06% e encerrando 2014 em R$ 112,29 bilh�es. A alta foi provocada principalmente pela valoriza��o de 3,75% do d�lar em dezembro.
Por meio da d�vida p�blica, o Tesouro Nacional pega recursos emprestados de investidores para honrar compromissos no curto prazo. Em troca, o governo compromete-se a devolver o valor no vencimento dos pap�is acrescidos de alguma corre��o, que pode ser prefixada (definida com anteced�ncia) ou seguir a taxa Selic (juros b�sicos da economia), infla��o ou o c�mbio.