Rio, 28 - A Petrobras rompeu na �ltima segunda-feira, 26, o contrato com a empresa Alumini para realiza��o de obras no Complexo Petroqu�mico do Rio de Janeiro (Comperj). A empresa, que est� em processo de recupera��o judicial, informou nesta quarta-feira, 28, em nota, que a decis�o foi tomada pela petroleira de forma "intempestiva" e "unilateralmente". A Alumini informou ainda que "tomar� todas as medidas cab�veis" para manter o contrato.
Com a decis�o, cerca de 2.500 devem ser demitidos do canteiro de obras, segundo a pr�pria empresa. Em nota, a Alumini avalia que a decis�o da Petrobras "abandona � pr�pria sorte" os trabalhadores que atuam no Comperj. A empresa j� demitiu, em dezembro, outros 460 trabalhadores do local. Em outubro, outros 4.900 trabalhadores da Refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco, haviam sido desligados ap�s problemas com a Petrobras.
Procurada, a Petrobras ainda n�o se pronunciou sobre o rompimento do contrato. Nesta ter�a-feira, uma assembleia no Minist�rio P�blico do Trabalho entre a estatal, a Alumini e representantes dos trabalhadores terminou sem consenso. Os trabalhadores est�o sem receber sal�rios de dezembro, al�m de benef�cios de alimenta��o e sa�de. Aqueles que j� foram desligados n�o receberam as verbas rescis�rias e est�o com suas carteiras de trabalho sem atualiza��o, o que os impede de buscar novas ocupa��es.
A Alumini avalia que est� "empenhando todos os esfor�os no sentido de regularizar as pend�ncias". Sem que a Petrobras liberasse os aditivos contratuais, que somam mais de R$ 1,2 bilh�o, a Alumini foi obrigada a pedir recupera��o judicial para poder garantir os empregos e obras em andamento. Com o deferimento da recupera��o judicial no �ltimo dia 20/1, a empresa estava pronta para retomar os trabalhos no Comperj, assegurando os pagamentos dos sal�rios e benef�cios aos trabalhadores, informou a empresa, em nota.