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Estado de Minas

BC diz que avan�os no combate � infla��o ainda n�o s�o suficientes


postado em 29/01/2015 12:13 / atualizado em 29/01/2015 14:18

A diretoria colegiada do Banco Central mudou completamente o par�grafo 31 do final da ata divulgada na manh� de hoje. O Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) deu �nfase � avalia��o de que o cen�rio de converg�ncia da infla��o para 4,5% em 2016 tem se fortalecido. Para o Comit�, contudo, os avan�os alcan�ados no combate � infla��o - a exemplo de sinais benignos vindos de indicadores de expectativas de m�dio e longo prazo - ainda n�o se mostram suficientes.

Ao expor essa an�lise, o Copom descartou totalmente o trecho do documento anterior, que trazia: "O Copom destaca que, em momentos como o atual, a pol�tica monet�ria deve se manter especialmente vigilante, de modo a minimizar riscos de que n�veis elevados de infla��o, como o observado nos �ltimos doze meses, persistam no horizonte relevante para a pol�tica monet�ria. Entretanto, considerando os efeitos cumulativos e defasados da pol�tica monet�ria, entre outros fatores, o Comit� avalia que o esfor�o adicional de pol�tica monet�ria tende a ser implementado com parcim�nia".


Vale lembrar que a express�o "parcim�nia", utilizada no comunicado da decis�o sobre a Selic de dezembro, quando o Copom aumentou a taxa de 11,25% ao ano para 11,75% gerou muita pol�mica entre os analistas do mercado financeiro. A palavra j� n�o constava mais do Relat�rio Trimestral de Infla��o do fim de 2014, primeiro documento oficial do BC que se seguiu a esse aumento maior da taxa b�sica de juros.

J� a express�o "especialmente vigilante" tamb�m foi retirada desse trecho do documento. Permaneceu, por�m, no fim do par�grafo 20: "Embora reconhe�a que outras a��es de pol�tica macroecon�mica podem influenciar a trajet�ria dos pre�os, o Copom reafirma sua vis�o de que cabe especificamente � pol�tica monet�ria manter-se especialmente vigilante, para garantir que press�es detectadas em horizontes mais curtos n�o se propaguem para horizontes mais longos".

Pre�os

O BC manteve a avalia��o de que o ajuste de pre�os relativos tornou o risco de infla��o menos favor�vel. A institui��o, no documento, voltou a explicar que o fato de a infla��o atualmente se encontrar em patamares elevados reflete, em parte, a ocorr�ncia de dois importantes processos de ajustes de pre�os relativos na economia: realinhamento dos pre�os dom�sticos em rela��o aos internacionais e realinhamento dos pre�os administrados em rela��o aos livres.

A institui��o ainda manteve o cen�rio em que n�o descarta a ocorr�ncia de eleva��o da infla��o no curto prazo e que a infla��o tende a permanecer elevada em 2015, por�m, ainda este ano entra em longo per�odo de decl�nio. Diante desse quadro, o BC repetiu que reconhece que esses ajustes de pre�os relativos t�m impactos diretos sobre a infla��o, mas reafirmou "sua vis�o de que a pol�tica monet�ria pode e deve conter os efeitos de segunda ordem deles decorrentes".


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