Bras�lia, 29 - Em meio �s cr�ticas de centrais sindicais, da oposi��o e at� mesmo de aliados, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presid�ncia da Rep�blica, Miguel Rossetto, admitiu nesta quinta-feira, 29, que o governo federal poder� "melhorar" e "ajustar" as altera��es nas regras de acesso a benef�cios trabalhistas, como o seguro-desemprego, anunciadas pelo governo no m�s passado.
No dia 29 de dezembro, o Pal�cio do Planalto comunicou mudan�as que alteram as regras para concess�o de abono salarial, seguro-desemprego, pens�o por morte e aux�lio-doen�a, tornando mais r�gido o acesso a benef�cios trabalhistas. A expectativa do governo � de economizar cerca de R$ 18 bilh�es por ano.
"N�s vamos dia 3 (de fevereiro) escutar as centrais sindicais. Estamos seguros da qualidade e da necessidade das medidas. Todas elas podem, obviamente, ser qualificadas, melhoradas e ajustadas. Para isso serve o di�logo. E � nesse processo que apostamos", disse o ministro a jornalistas.
"Vamos escutar as centrais, estamos dialogando. S�o medidas necess�rias, importantes e podem ser sim, todas elas, melhoradas", destacou Rossetto.
Discuss�o
Segundo o
Broadcast Pol�tico
apurou, o governo discute internamente o endurecimento das regras desde setembro de 2012, quando foi criado um grupo de trabalho interministerial para elaborar propostas de flexibiliza��o na legisla��o. �s v�speras das elei��es municipais, o Pal�cio do Planalto j� temia eventuais atritos com movimentos sociais e optou por fazer novas reuni�es sobre o assunto apenas depois do resultado das urnas.
A ideia inicial era aumentar de seis para oito meses o per�odo de car�ncia para a primeira solicita��o do seguro-desemprego, mas confrontado com uma conjuntura econ�mica ainda mais adversa, o Planalto decidiu exigir um prazo ainda maior - 18 meses para a primeira solicita��o.