O com�rcio eletr�nico brasileiro registrou um crescimento nominal de 24% em 2014 na compara��o anual, com faturamento acumulado de R$ 35,8 bilh�es. De acordo com relat�rio WebShoppers, realizado pela E-Bit, o volume de pedidos feitos via internet chegou a 103,4 milh�es, resultado 17% superior ao apresentado no ano anterior. O valor m�dio das compras foi de R$ 347, ante R$ 327 em 2013.
Para 2015, a E-bit prev� que as vendas pela internet terminem o ano com faturamento de R$ 43 bilh�es, 20% maior do que o apresentado no ano passado. Segundo a proje��o, o n�mero de encomendas deve ser 19% maior do que em 2014, chegando a 122,9 milh�es. O valor m�dio dos itens comercializados deve ficar quase est�vel, crescendo no m�ximo 1%.
Ao todo, 51,5 milh�es de pessoas realizaram pelo menos uma compra online em 2014, sendo que 10,2 milh�es fizeram pedidos eletr�nicos pela primeira vez. Moda e acess�rios se mantiveram como as categorias mais vendidas, seguidas por higiene pessoal, eletrodom�sticos, telefonia e livros.
Os consumidores de classes A e B representaram 62% do total de compras do com�rcio pela internet. As classes C e D corresponderam a 27%. As mulheres foram respons�veis por 57% das vendas do e-commerce no ano passado, principalmente, as de faixa et�ria entre 35 e 49 anos.
Outro estudo realizado entre novembro e dezembro aponta que 4 em cada 10 consumidores do e-commerce fizeram alguma compra em sites internacionais. Os brasileiros gastaram cerca de R$ 6,6 bilh�es em lojas online de outros pa�ses, valor que equivale a 18% do faturamento do e-commerce no Brasil. Os sites chineses ficaram com 55% dessas vendas e, dos 20 portais mais utilizados, 12 s�o baseados na China.
�ndice Fipe/Buscap�
Em dezembro de 2014, os pre�os praticados no com�rcio eletr�nico brasileiro recuaram 3,25% em rela��o ao mesmo per�odo do ano anterior, segundo o �ndice Fipe/Buscap�. Na compara��o mensal, o custo m�dio dos produtos anunciados na internet registrou queda de 1,85%.
Segundo a E-bit, essa tend�ncia de varia��o negativa de pre�os no e-commerce depender�, no pr�ximo ano, do n�vel de valoriza��o do d�lar frente ao real. Dada a import�ncia dos importados para o com�rcio online no Brasil, uma varia��o muito brusca no c�mbio poderia reverter esse quadro.
Dos dez grupos pesquisados, sete apresentaram queda nos pre�os anunciados na internet. O segmento telefonia foi o que registrou o maior recuo, de 12,96%, enquanto cosm�ticos e perfumaria tiveram um aumento de 1,94%.