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Estado de Minas

Reajuste da bandeira tarif�ria deve elevar conta de luz em quase R$ 9

Uso de usinas termel�tricas vai encarecer a conta do consumidor. Sistema de bandeiras "verde, amarela e vermelha" sinaliza quanto o usu�rio pagar� a mais na fatura do m�s seguinte


postado em 06/02/2015 06:00 / atualizado em 06/02/2015 08:14

Consumidores vão pagar a conta do 'estresse' no setor elétrico brasileiro com a falta de chuvas(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press 24/7/14)
Consumidores v�o pagar a conta do 'estresse' no setor el�trico brasileiro com a falta de chuvas (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press 24/7/14)

Bras�lia – O reajuste nas bandeiras tarif�rias, que ser� analisado hoje pela Ag�ncia Nacional de Energia El�trica (Aneel), dever� aumentar o valor m�dio da conta m�dia de luz das resid�ncias em quase R$ 9, a partir do pr�ximo m�s, considerando a perspectiva de manuten��o dos baixos n�veis dos reservat�rios das hidrel�tricas. O sistema de bandeiras – verde, amarela e vermelha – sinaliza ao consumidor o quanto pagar� a mais na fatura do m�s seguinte em virtude do custo m�dio da gera��o el�trica, que encarece sempre quando o uso de usinas termel�tricas � mais intenso.

Segundo os c�lculos de especialistas, para manter a sinaliza��o negativa que vigora desde o come�o do ano em todo pa�s, o valor m�dio pago pelos consumidores nas faturas mensais passar� de R$ 65,20 para R$ 74,15. Isso porque a Aneel dever� propor que o valor da bandeira vermelha seja elevado dos atuais R$ 3 a cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos no m�s para R$ 5,50 – um aumento de 83%. Para a bandeira amarela, a cobran�a extra dever� saltar de R$ 1,50 para R$ 2,50 por 100kWh. A sinaliza��o verde, praticamente imposs�vel de ocorrer este ano, n�o altera pre�os de tarifa.

Uma conta hoje de R$ 65,20 sobe com a bandeira vermelha para R$ 70,09. Se a mudan�a for aprovada, o seu aumento com o sistema chegaria a R$ 74,15, quase R$ 9 adicionais. Na bandeira amarela, essa mesma conta subiria para R$ 67,65, alcan�ando R$ 69,27 com a altera��o. Os valores consideram que o consumo m�dio residencial do brasileiro � de 163kWh, apontado pela Empresa de Pesquisa Energ�tica (EPE), do governo federal, al�m da tarifa m�dia do consumidor dom�stico, de R$ 400 por megawatt-hora (MWh), conforme levantamento da Aneel.

O aumento do valor das bandeiras tarif�rias acabar� ajudando, em igual propor��o, ao caixa das empresas de distribui��o. Um m�s de bandeira vermelha, o valor acrescentado � conta de luz, atualmente de R$ 800 milh�es, passar� para R$ 1,46 bilh�o. Na bandeira amarela, a cobran�a extra sairia, por sua vez, dos atuais R$ 400 milh�es para R$ 666 milh�es mensais.

Os analistas lembram ainda que o reajuste tamb�m deve aliviar parte do aumento previsto pelo governo via reajuste anual ordin�rio e da revis�o extraordin�ria das tarifas, que podem chegar a 60% este ano. O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, ressaltou ontem que o reajuste no valor da bandeira dever� ser menor que 50%, sem adiantar para quanto subiria. “Isso � papel da Aneel. N�o quero fazer especula��es”, justificou. Ele ressaltou que o aumento do valor a ser cobrado pela bandeira tarif�ria vai permitir ao governo praticar tarifas mais realistas, com “transpar�ncia absoluta sobre a quest�o da matriz energ�tica e o risco hidrol�gico”. “A conta de luz sair� mais cara em certo m�s e, no outro, pode ficar mais barata, a depender do clima”, sublinhou.

 


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