Mesmo tendo iniciado o ano com alta em janeiro de 1,24%, a maior registrada pelo �ndice de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA), desde fevereiro de 2003 (quando alcan�ou 1,57%), a tend�ncia � de que a taxa continue em patamar elevado: o �ndice de fevereiro sofrer� press�es advindas de aumento de pre�os em gasolina, �nibus e ,a energia el�trica. A principal influ�ncia, por�m, vir� dos reajustes das escolas e dos materiais escolares, tradicionalmente s�o majorados nesta �poca do ano.
A an�lisce foi feita hoje pela coordenadora dos �ndices de pre�os do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE), Eulina Nunes dos Santos. Para ela, "os meses de fevereiro s�o historicamente pressionados pelos reajustes das escolas. � em fevereiro que o IBGE [calcula] os aumentos das escolas, que n�o t�m como ser dilu�dos ao longo do ano".
Com a alta de 1,24% verificada em janeiro, a infla��o medida pelo IPCA fechou a taxa anualizada (acumulado dos �ltimos doze meses) com varia��o de 7,14%, patamar mais alto desde setembro de 2011, ficando acima da meta fixada pelo governo que � de 6,5%.
O IBGE tamb�m divulgou hoje o �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor (INPC), que tem a mesma metodologia do IPCA, o mesmo per�odo de coleta e a mesma abrang�ncia, mas se refere �s fam�lias com renda entre 1 a 5 sal�rios m�nimos. Em janeiro, a taxa ficou em 1,48%, resultado 0,24 ponto percentual superior aos 1,24% do IPCA, que abrange as fam�lias de at� 40 sal�rios.
Esta tamb�m � a maior taxa desde os 2,47% de janeiro de 2003. No acumulado dos �ltimos 12 meses o �ndice ficou em 7,13%, neste caso inferior � do IPCA. Foi, no entanto, o maior INPC acumulado desde abril de 2013: 7,16%.