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Estado de Minas

Pol�cia leva bens de luxo de Eike Batista

Para garantir bloqueio de R$ 3 bilh�es, carros, objetos de arte, computadores e motores de lancha s�o apreendidos


postado em 07/02/2015 00:12 / atualizado em 11/02/2015 11:54

A Pol�cia Federal apreendeu bens, ontem, do ex-bilion�rio Eike Batista, em opera��o na casa do empres�rio no Jardim Bot�nico, no Rio de Janeiro. Durante a busca foram levados seis carros, sendo dois de luxo, computadores, quadros e at� o telefone celular do empres�rio, al�m de um piano e de R$ 90 mil em dinheiro, que, segundo S�rgio Bermudes, seu advogado, eram usados para as despesas da casa. Da quantia confiscada, R$ 37 mil s�o de outras moedas. Foram tamb�m levados um Ovo Faberg�, pe�a rara da joalheria russa, dois motores de lancha, uma escultura e 16 rel�gios. A a��o foi determinada pela Justi�a, para garantir o pagamento de indeniza��es em caso de condena��o de Eike por crimes contra o mercado financeiro. A opera��o foi amparada pelo bloqueio de uma fortuna de R$ 3 bilh�es em ativos financeiros e im�veis .

Entre os autom�veis apreendidos est� o Lamborghini Aventador LP700-4, modelo 2012 – com 700 cavalos, que atinge at� 350 quil�metros por hora e chega a 100 Km/h em apenas 2,9 segundos – avaliado em R$ 2,8 milh�es e que decorava a sala do empres�rio. Est�, tamb�m, no p�tio da PF no Rio o Porsche Cayenne de Eike, que custa entre R$ 600 mil e R$ 700 mil. Os bens foram bloqueados em decis�o assinada pelo juiz Fl�vio Roberto de Souza, da 3ª Vara Criminal da Justi�a Federal do Rio.


A ordem abrange os dois filhos mais velhos do empres�rio, Thor e Olin, sua ex-mulher Luma de Oliveira e a m�e de seu terceiro filho, Fl�via Sampaio. “A decis�o da Justi�a Federal � de uma f�ria brutal. O juiz Fl�vio Roberto de Souza est� fazendo uma clara retalia��o ao fato de termos questionado sua parcialidade na condu��o do caso. O processo ainda n�o foi julgado pelo Tribunal Regional da Justi�a Federal (TRF)”, questionou o advogado de Eike. Segundo ele, a defesa do empres�rio n�o teve acesso � decis�o que determinou o bloqueio de bens esta semana.

De acordo com S�rgio Bermudes, os advogados criminalistas v�o recorrer, mesmo sem ter conhecimento do conte�do da decis�o assinada pela Justi�a Federal. O advogado frisou que a equipe da Pol�cia Federal agiu com cortesia no cumprimento da ordem de busca e apreens�o.” N�o ficou dinheiro nem para comprar comida. O juiz calculou, n�o sabemos como, em US$ 3 bilh�es o preju�zo causado por Eike a v�timas (da crise de suas empresas). Mas esse valor ainda n�o foi decidido”, afirmou Bermudes.

A defesa do empres�rio alega que o juiz fez declara��es indevidas sobre a a��o penal em que Eike � acusado dos crimes de manipula��o de mercado e uso de informa��o privilegiada. Em dezembro de 2014, os advogados do criador do grupo X contestaram sua parcialidade para seguir conduzindo o processo. Na quinta-feira, o magistrado declarou n�o haver impedimento a que ele mantenha os tr�mites necess�rios � continuidade ao trabalho.

O processo de julgamento do empres�rio teve in�cio em novembro de 2014, quando foi realizada a primeira audi�ncia. H� outras a��es contra o criador do Grupo X, iniciadas em S�o Paulo, pelos crimes de insider trading, falsidade ideol�gica, indu��o do investidor a erro e forma��o de quadrilha ou bando.

O arresto cumprido pela Pol�cia Federal teve entre suas motiva��es o mapeamento de uma s�rie de doa��es feitas por Eike, que podem indicar escamoteamento de bens, segundo o juiz Fl�vio Roberto de Souza. Ele afirma que quebras de sigilos fiscal, financeiro e burs�til revelaram que Eike, j� sabendo que teria que injetar R$ 1 bilh�o na antiga OGX, em dificuldades financeiras, doou seis im�veis em 2013 e fez doa��es de altas cifras a familiares. Thor recebeu R$ 137 milh�es; Fl�via Sampaio, m�e do filho ca�ula de Eike, R$ 25 milh�es, e Luma de Oliveira, R$ 15 milh�es.


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