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Estado de Minas

D�lar est� perto de passar de R$ 2,80

Depois de abrir em alta, moeda dos EUA recua e fecha o dia com leve queda de 0,03%, influenciada pelo exterior


postado em 10/02/2015 06:00 / atualizado em 10/02/2015 07:25

Bras�lia – Depois de quase chegar � cota��o de R$ 2,80, o d�lar fechou est�vel ontem, com leve queda de 0,03%, cotado a R$ 2,778. Na m�xima do dia, por�m, a divisa alcan�ou R$ 2,7969, o que teria sido a maior cota��o em mais de uma d�cada. Na �ltima sess�o da semana passada, quando fechou em R$ 2,7782, o d�lar j� havia rompido a m�xima desde dezembro de 2004. No ano, a moeda dos Estados Unidos acumula valoriza��o de 4,46%, e no m�s, de 3,27%.

Na avalia��o do gerente de c�mbio da corretora Treviso, Reginaldo Galhardo, uma parte do movimento do d�lar durante o dia, quando quase rompeu os R$ 2,80, seguiu a tend�ncia do mercado externo, onde a divisa norte-americana se valorizou frente a v�rias moedas. Na m�nima, por�m, chegou a R$ 2,77. “E fechou na mediana, mostrando que a oscila��o est� muito forte. O mercado n�o tem mais previsibilidade para o d�lar. Vai testando para ver at� onde pode chegar”, destacou Galhardo.

Para o gerente da Treviso, como o Banco Central n�o vem operando no mercado, a n�o ser com a ra��o di�ria do programa de swaps cambiais – opera��o equivalente a venda futura de d�lares –, o mercado testou a m�xima para ver em qual patamar de cota��o a autoridade monet�ria vai intervir. “Tem gente apostando em R$ 3, at� R$ 3,10”, ressaltou o especialista.

De fato, ontem, o BC apenas deu continuidade �s atua��es di�rias e vendeu a oferta total de at� 2 mil swaps. Foram colocados no mercado 900 contratos para 1º de dezembro de 2015 e 1,1 mil contratos para 1º de fevereiro de 2016, com volume correspondente a US$ 97,9 milh�es. O BC tamb�m vendeu a oferta integral de at� 13 mil swaps para rolagem dos contratos que vencem em 2 de mar�o, equivalentes a US$ 10,438 bilh�es.

No cen�rio dom�stico, investidores continuavam mostrando ceticismo sobre a nomea��o de Aldemir Bendine � presid�ncia da Petrobras, o que j� havia contribu�do para elevar o d�lar na sexta-feira passada. Segundo analistas, a combina��o de apreens�o com o futuro da estatal e a fraqueza nos fundamentos macroecon�micos brasileiros faz com que os ativos do pa�s mostrem tend�ncia pior do que a de outros mercados emergentes. “Os n�meros do pa�s pioraram. A proje��o para o PIB (Produto Interno Bruto) agora � zero. Infla��o, 7,15%, continuidade de aumento de juros e redu��o do super�vit prim�rio, de 1,20% para 1%. Cen�rio ruim eleva o d�lar”, destacou Galhardo.

Para o economista-chefe da Austin Ratings, Alex Agostini, a volatilidade do d�lar ontem foi reflexo do estresse da segunda-feira, ap�s a nomea��o de Aldemir Bendine na Petrobras na sexta-feira passada. “O mercado optou pela volatilidade. Mas o d�lar bateu na m�xima logo ap�s a atua��o do Banco Central, pela manh�. Quer dizer, aproveitaram os swaps cambiais para depois operar na normalidade. Por isso, fechou est�vel”, explicou.

Na avalia��o do economista do portal Moneyou, Jason Vieira, testar o Banco Central faz parte do mercado. “O d�lar subiu em v�rios mercados ontem, frente a v�rias moedas. Somam-se a isso n�meros ruins no cen�rio local e a moeda quase superou o recorde em 10 anos, antes de se acomodar. Resta saber como o Banco Central vai lidar com esses testes que querem subir a divisa. Porque d�lar alto eleva infla��o e as proje��es j� d�o conta de 7,15% de carestia este ano”, disse. Como a principal responsabilidade da autoridade monet�ria � controlar a infla��o, Vieira acredita que o BC n�o vai tolerar muito mais testes do mercado.


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