O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, pediu que os empres�rios se engajem em uma campanha para fazer a popula��o reduzir o consumo de �gua e de energia, informou a presidenta do Instituto de Desenvolvimento do Varejo (IDV), Luiza Helena Trajano. Acompanhada de uma comitiva de empres�rios varejistas, ela reuniu-se por duas horas na tarde de hoje com o ministro da Fazenda.
Segundo a presidenta do IDV, o setor varejista pode contribuir com a economia de energia. “O ministro falou que podemos ajudar a fazer uma campanha para a popula��o n�o desperdi�ar [energia]. A gente tem uma linha direta com o consumidor. Podemos pedir para eles economizarem energia. J� estamos fazendo isso em S�o Paulo”, disse Luiza.
A situa��o da economia e as perspectivas para o consumo em 2015 foram os principais temas do encontro. Para o IDV, a redu��o da burocracia � o principal caminho para reduzir os custos dos lojistas e restaurar a confian�a dos empres�rios, em um ano em que o governo corta benef�cios fiscais e aumenta tributos.
“Existem pequenas medidas que desburocratizam, diminuem custos e, para o varejo, qualquer diminui��o de custo � importante. Vamos montar um comit� para ajudar a simplificar o pa�s”, explicou Luiza Trajano.
Para o vice-presidente do IDV, Fl�vio Rocha, a melhoria do ambiente de neg�cios � essencial para aumentar a competitividade da economia brasileira e evitar demiss�es. “A complexidade da legisla��o tribut�ria, de quest�es ambientais e de defesa do consumidor criam um ambiente que abala a confian�a em novos investimentos”, explicou. “O varejo tem feito sua parte, e a d�cada tem sido excepcional [para os lojistas], mas 2014 foi o pior ano da hist�ria.”
Na avalia��o de Luiza Trajano, o varejo s� n�o vai demitir em 2015 se a confian�a na economia se recuperar. Apesar das perspectivas de que o ano ter� baixo crescimento e alta infla��o, ela disse acreditar que as vendas melhorar�o quando os investimentos privados voltarem a crescer. “A gente concorda que precisa se comunicar mais claramente, tanto o governo quanto n�s. A onda de otimismo vai sair na medida em que as coisas come�arem a acontecer”, disse a empres�ria.