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Estado de Minas

Empres�rios pedem corte nos custos da energia


postado em 13/02/2015 21:19

Bras�lia, 13 - O tema seria o novo plano de exporta��es, mas a primeira reuni�o na retomada do Conselho Nacional do Desenvolvimento Industrial (CNDI), no in�cio desta semana, teve como eixo central a discuss�o sobre oferta e custo de energia no Pa�s.

Prestes a enfrentar reajustes que podem passar dos 50%, representantes da ind�stria voltaram a defender a diferencia��o dos custos para produ��o e consumo, al�m de cobrar investimentos em linhas de transmiss�o.

A maior preocupa��o do governo, durante a reuni�o, foi assegurar ao setor industrial de que n�o h� risco de apag�es e racionamento. Em uma longa apresenta��o, o ministro das Minas e Energia, Eduardo Braga, garantiu as empres�rios que o sistema � "robusto" e confi�vel, afirmou que os investimentos nas linhas de transmiss�o est�o sendo feitos e, mesmo com problemas nas hidrel�tricas, as t�rmicas s�o capazes de garantir o sistema.

Do outro lado da mesa, a quest�o n�o era apenas a preocupa��o com a falta de energia, mas o custo para a produ��o, uma antiga preocupa��o. H� pelo menos cinco anos a Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI) reclama dos custos cobrados pela energia industrial. Agora, com seu ex-presidente, Armando Monteiro, na cadeira de ministro do Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio, a discuss�o ganhou f�lego.

Na reuni�o do CNDI, os representantes da ind�stria cobraram n�o apenas a garantia de produ��o e distribui��o, como custo menor, j� que a energia � insumo b�sico e o governo cobra a melhoria da competitividade.

H� um consenso entre os empres�rios de que o governo precisa diferenciar energia para consumo da energia para produ��o, como � feito em outros pa�ses. Essa diferen�a, alegam, piora a competitividade dos produtos brasileiros no exterior.

Antes mesmo do reajuste previsto para esse in�cio de ano, c�lculos do setor apontam que a ind�stria tem, hoje, um custo de R$ 402 por KWh, o sexto maior do mundo. As redu��es feitas no ano passado para o consumidor residencial n�o chegaram �s empresas, que reclamam de serem oneradas pelas produ��o.

A discuss�o ainda n�o avan�ou no governo e ser� dif�cil prosperar, mesmo com a posi��o de Monteiro � frente do MDIC, apesar de setores considerarem que a situa��o atual n�o � razo�vel. At� agora, o ministro n�o conseguiu convencer nenhum dos seus colegas da equipe econ�mica a discutir quaisquer tipos de novas desonera��es para a ind�stria, nem mesmo sabe se conseguir� manter as j� existentes.

C�mbio

Os dois pontos mais cobrados pelos empres�rios dificilmente ser�o encampados pelo governo. Al�m do custo diferenciado da energia, o setor defende que se tente manter o c�mbio em torno de R$ 2,80 - teto que j� ultrapassou essa semana.

Apesar de reconhecerem que a desvaloriza��o do real ajuda as exporta��es, os empres�rios afirmam que a imprevisibilidade traz outros problemas. O d�lar acima dessa faixa passaria a onerar demais as empresas que contra�ram empr�stimos no exterior. Essa, no entanto, foi outra quest�o que deve ficar sem resposta.


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