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Estado de Minas

Brasil prepara 'novo ciclo de crescimento', diz Levy em Nova York


postado em 18/02/2015 14:49 / atualizado em 18/02/2015 15:55

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, declarou nesta quarta-feira, em Nova York, que o Brasil j� est� aplicando os ajustes e reformas necess�rios para iniciar um "novo ciclo de crescimento" ap�s o fim do boom das commodities. "Estamos lan�ando as bases para um novo ciclo de crescimento. O ciclo das mat�rias-primas acabou", disse Levy ao apresentar as perspectivas econ�micas do Brasil no Conselho das Am�ricas, com sede em Manhattan.

"Se voc� tem a casa em ordem, o setor privado encontrar� novas oportunidades e voltaremos ao crescimento", acrescentou o economista de 54 anos que substituiu Guido Mantega no in�cio do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff. O ministro assegurou que as autoridades brasileiras n�o esperam "ter problemas s�rios para fazer os ajustes necess�rios" e defendeu os gastos p�blicos das receitas "do b�nus das commodities" nos �ltimos anos.

"N�o gastamos de maneira inadequada os b�nus das mat�rias-primas. A maior parte utilizamos para melhorar a educa��o, transformar a sociedade", afirmou Levy. Entre as principais mudan�as registradas no Brasil na �ltima d�cada, Levy destacou o crescimento do n�mero de estudantes universit�rios, que aumentou 60% entre 2006 e 2014.


Mas depois de um crescimento sustentado desde o in�cio da d�cada de 2000, a maior economia da Am�rica Latina registrou uma estagna��o em 2014 e prev� um crescimento de apenas 0,5% em 2015, muito abaixo dos 7,5% alcan�ados em 2010. A este respeito, o ministro citou o problema das contas p�blicas, com o primeiro d�ficit comercial em 14 anos e a necessidade de cortar custos ante o baixo crescimento da economia.

"N�o quero dizer que n�o devemos nos preocupar com a situa��o fiscal no Brasil", admitiu, afirmando, por�m, que est�o sendo adotadas medidas para controlar as despesas como, por exemplo, a recente limita��o dos gastos discricion�rios dos organismos federais.

Petrobras "superar� seus problemas" No total, o Brasil espera fazer em 2015 uma economia fiscal de 66 bilh�es de d�lares (1,2% do PIB). Para chegar a esse n�mero, Levy descartou a cria��o de novos impostos ou uma alta abrupta dos j� existentes. "N�s n�o estamos criando novos encargos para o setor privado", disse ele.

Em meio ao esc�ndalo de corrup��o que abala a Petrobras, o ministro expressou confian�a de que a gigante estatal de energia "superar� todos os problemas em suas contas". "� uma situa��o incomum", disse ele, garantindo que a nova diretoria da empresa, liderada por Aldemir Bendine, est� determinada a "virar" a p�gina.

Levy observou que a produ��o de petr�leo e g�s registrou uma recupera��o no ano passado, depois de um per�odo de estagna��o, e defendeu a transpar�ncia das empresas brasileiras, indicando que h� "um n�vel bastante singular de abertura" em seu pa�s. A Petrobras anunciou na semana passada que ir� apresentar seu balan�o auditado de 2014 no final de maio, e advertiu que deve reduzir os seus investimentos no futuro.


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