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Estado de Minas

Juiz adia defini��o de l�der de a��o coletiva contra a Petrobras nos EUA


postado em 21/02/2015 07:49

Nova York, 21 - Ap�s uma audi�ncia de tr�s horas na tarde desta sexta-feira, o juiz da Corte de Nova York, Jed Rakoff, adiou a escolha do investidor l�der da a��o coletiva contra a Petrobras para o dia 4 de mar�o. O objetivo � obter at� l� mais informa��es das partes, que dever�o entregar at� o pr�ximo dia 25 um memorando com argumentos adicionais.

A Corte de Nova York teve um audit�rio lotado, com representantes de v�rios escrit�rios e dos investidores que entraram em uma das cinco a��es coletivas abertas na Corte para investigar as den�ncias de corrup��o na Petrobras. As a��es foram integradas em um �nico processo. Depois da entrega dos memorandos, no dia 4 de mar�o, Rakoff anunciar� seu escolhido e far� uma teleconfer�ncia com as partes.

Na audi�ncia, Rakoff foi bastante incisivo com os investidores e advogados, insistindo a todo momento para saber da exist�ncia de acordo monet�rio entre as partes, as taxas que os escrit�rios queriam cobrar dos clientes e at� se as firmas de advocacia fizeram doa��es para a campanha dos procuradores-gerais de Estados dos EUA que entraram na a��o, os fundos de pens�o de Ohio, Hava� e Idaho.

Um dos investidores interessados em ser o l�der � a gestora de recursos Skagen, da Noruega, e o Danske Bank, da Dinamarca, que juntos t�m perdas que podem chegar a US$ 267 milh�es, por conta de aplica��es em b�nus externos da Petrobras entre 2010 e 2014. Foi o maior preju�zo que apareceu nas peti��es entregues na Corte.

Na audi�ncia, Rakoff questionou, por exemplo, se o Danske e o Skagen j� foram l�deres em a��es coletivas antes. Um representante do Skagen afirmou que sim. Outra d�vida do juiz foi no caso de um eventual acordo da Corte com a Petrobras para o pagamento de uma indeniza��o, o que ocorreria se o valor agradasse a um investidor, mas n�o ao outro. "Nosso objetivo � maximizar a recupera��o dos preju�zos", disse o advogado.

Ao todo, foram nove pedidos de investidores interessados em liderar a a��o coletiva, com preju�zos somados de US$ 530 milh�es. Destes, quatro desistiram nos �ltimos dias de serem l�deres. Os aplicadores alegam que tiveram preju�zos porque a Petrobras n�o divulgou adequadamente o esquema de corrup��o na empresa, que quando se tornou p�blico fez as a��es e b�nus despencarem.

O Universities Superannuation Scheme (USS), maior fundo de pens�o de professores e pesquisadores do meio acad�mico do Reino Unido, com sede em Liverpool e 300 mil membros, que argumenta preju�zos de US$ 84 milh�es aplicando em b�nus e a��es da Petrobras, tamb�m participou da audi�ncia. Um representante do USS, Jeremy Hill, disse que a institui��o foi procurada em janeiro pelo escrit�rio norte-americano Pomerantz para participa��o na a��o coletiva.

Al�m do USS, um grupo de fundos de pens�o de funcion�rios p�blicos norte-americanos dos Estados de Ohio, Idaho e do Hava� estava presente na audi�ncia. Eles reclamam preju�zos de at� US$ 127 milh�es. Um advogado dos fundos afirmou que, ao contr�rio de outros investidores presentes, as funda��es tiveram preju�zos com aplica��es em v�rios tipos de pap�is da Petrobras, n�o apenas um ou outro ativo.


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