Campanha pedir� redu��o do consumo de energia

Bras�lia, 21 - O governo vai come�ar uma campanha publicit�ria pela redu��o do consumo de energia em 1� de mar�o. A propaganda ser� veiculada por 30 dias em cadeia nacional de r�dio e TV. A Ag�ncia Nacional de Energia El�trica (Aneel) apresentou �s distribuidoras um resumo do que quer. A ideia � fazer uma campanha pelo uso racional de energia. Termos como racionamento e crise est�o terminantemente proibidos no an�ncio.

A campanha � compuls�ria e ser� financiada com recursos das pr�prias distribuidoras, que s�o obrigadas a recolher 0,5% de sua receita operacional l�quida para um fundo e aplicar os recursos em projetos de efici�ncia energ�tica. Cinco ag�ncias v�o concorrer e apresentar seus projetos no in�cio da pr�xima semana.

Embora a Aneel n�o tenha definido uma meta de economia de energia, fontes do governo afirmam que o Pa�s precisa obter redu��o de 5% no consumo para evitar um racionamento. O problema � que os consumidores residenciais, principais alvos da campanha, usam apenas 40% de toda a energia do Pa�s. Se todas as resid�ncias poupassem 10%, a economia global seria de 4% da carga total, atualmente de 70 mil MW m�dios.

A Aneel n�o estabeleceu que tipo de medidas devem ser veiculadas. O �rg�o regulador quer que essas a��es sejam elaboradas e exploradas pelos publicit�rios. As distribuidoras n�o v�o aparecer claramente na campanha, j� que algumas delas, como Light e Cemig, est�o com propagandas pr�prias em favor da redu��o do consumo.

Para as distribuidoras, a campanha come�ar� muito tarde e j� deveria ter sido adotada no ano passado. Apesar do aumento das chuvas, os reservat�rios das hidrel�tricas est�o se recuperando muito lentamente.

O Pa�s conta com pouco mais de dois meses antes do fim do per�odo �mido, em abril. "A situa��o � preocupante", admitiu uma fonte. "� uma pena. Essa campanha de uso racional deveria ter come�ado no ano passado." A Aneel quer aproveitar a propaganda para informar a popula��o sobre o sistema de bandeiras tarif�rias. Os novos valores entram em vigor em mar�o. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.