Novo presidente da Apex-Brasil nega fechamento de escrit�rios no exterior

A Ag�ncia Brasileira de Exporta��es e Investimentos (Apex-Brasil) n�o pretende fechar escrit�rios no exterior, informou hoje o novo presidente do �rg�o, David Barioni Neto. Ele ressaltou que a Apex tem planos de abrir mais uma unidade, em Xangai (China).

“N�o temos planos de fechar escrit�rios. Se uma unidade for considerada ineficiente, ela ser� fechada, mas isso n�o est� sendo questionado no momento. Muito pelo contr�rio, queremos expandir nossa atua��o no exterior”, declarou Barioni ap�s tomar posse. “Estaremos onde houver oportunidades de ampliar as exporta��es brasileiras.” Atualmente, a Apex-Brasil tem nove escrit�rios em nove cidades do exterior: Miami, S�o Francisco, Bruxelas, Luanda (capital de Angola), Havana, Bogot�, Moscou, Dubai e Pequim.

O novo presidente classificou de infundadas as informa��es de que a ag�ncia poderia ter o or�amento cortado. “Nosso or�amento vem do Sistema S [que engloba servi�os de aprendizagem como Senai e Senac e servi�os sociais como Sesi e Sesc]. � um dinheiro com origem e destina��o definidas que n�o pode ser cortado”, esclareceu. Para este ano, a Apex-Brasil tem or�amento previsto de R$ 534 milh�es.

Barioni tomou posse em reuni�o do Conselho Deliberativo Administrativo da Apex-Brasil, que teve a presen�a do ministro do Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio Exterior, Armando Monteiro. Para o ministro, a experi�ncia de Barioni no setor privado ajudar� a tornar mais eficiente a divulga��o dos produtos e servi�os brasileiros no exterior. “Buscamos um nome vindo do setor privado, que pode abrir portas para os empres�rios”, declarou Monteiro Neto.

Com atua��o em governan�a corporativa, importa��o e exporta��o e lideran�a e gest�o de empresas, Barioni foi vice-presidente da companhia a�rea Gol. De 2007 a 2009, foi presidente da TAM Linhas A�reas.

Para impulsionar as exporta��es e ajudar a reverter o d�ficit de US$ 3 bilh�es na balan�a comercial em 2014, o novo presidente da Apex-Brasil pretende agir em dois eixos. Um deles � a capacita��o de empres�rios para o com�rcio exterior. “No Brasil, apenas 20 mil empresas exportam. Existe muito potencial para ser explorado”, explicou. O outro eixo consiste na aposta de mercados em recupera��o, como os Estados Unidos, e em economias menos afetadas pela crise internacional no Oriente M�dio, na �frica e na �sia.