O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), discordou nesta quarta-feira, publicamente de um coment�rio feito na segunda-feira pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, sobre o equil�brio das contas p�blicas brasileiras em evento da C�mara de Com�rcio Brasil-Fran�a, em S�o Paulo. Renan rebateu Levy, que disse que houve uma "escorregadinha", afirmando que houve um "escorregad�o". "O que parece � que n�o foi uma escorregadinha, foi um escorregad�o. Temos que fazer um ajuste profundo, cortando no setor p�blico, revisando contratos. � essa resposta que o Brasil precisa", afirmou Renan, em entrevista no Senado.
Renan Calheiros foi um dos convidados de um jantar promovido pelo vice-presidente da Rep�blica e presidente do PMDB, Michel Temer, com a presen�a de Joaquim Levy e dos ministros da Casa Civil, Aloizio Mercadante, do Planejamento, Nelson Barbosa, e Alexandre Tombini, presidente do Banco Central, com lideran�as peemedebistas.
Para o presidente do Senado, o governo precisa realizar cortes no pr�prio setor p�blico, inclusive em cargos comissionados do Poder Executivo, como ele fez no Legislativo, e mostrar que o ajuste fiscal que pretende fazer tem "come�o, meio e fim" para que a sociedade entenda a necessidade das mudan�as para reequilibrar as contas do pa�s e retomar o crescimento econ�mico. Ele disse que � preciso restaurar rapidamente a confian�a na economia nacional.
"Acho que � essa confian�a que precisamos restaurar no povo brasileiro e nos agentes econ�micos para que continuem os investimentos, para que o Brasil volte a ser uma economia que cresce no mundo e volte a gerar empregos", disse.
Assim como tem feito nos �ltimos dias, o peemedebista voltou a defender que o PMDB assuma um papel de protagonismo na defini��o das pol�ticas p�blicas dentro da coaliz�o do governo. "N�o � discutir cargos, espa�o, � discutir programas, o que fazer, quais s�o as prioridades. O papel do PMDB � estabelecer um fundamento para a coaliz�o", destacou.