O presidente da Federa��o das Ind�strias do Estado de S�o Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, divulgou nota nesta sexta-feira, criticando a publica��o da Medida Provis�ria 669, que eleva as al�quotas de contribui��o para a Previd�ncia das empresas sobre a receita bruta. "Seria mais coerente se tivesse assumido de uma vez que o seu objetivo � extinguir o programa - ali�s criado por esse mesmo governo com o objetivo de incentivar a cria��o de empregos e sob o argumento de que era necess�rio dar instrumentos para melhorar a competitividade das empresas", afirmou.
Segundo Skaf, � um "absurdo o governo recorrer novamente ao aumento da carga tribut�ria para socorrer suas finan�as". O presidente da Fiesp, destaca o momento critico vivido pela ind�stria brasileira, com forte queda na produ��o e redu��o do emprego. S� em 2014, de acordo com a Fiesp, a ind�stria fechou 216 mil postos de trabalho. "E h� grande chance de o PIB registrar crescimento negativo, tanto no ano passado quanto neste ano", afirma Skaf.
O executivo diz ainda que o ajuste fiscal que est� sendo promovido pelo governo da presidente Dilma Rousseff, comandado pelo ministro Joaquim Levy (Fazenda), tinha que ser baseado no controle de gastos e n�o no aumento de impostos e cortes do investimento.
"O governo promete corte de gastos, quando na pr�tica o que se v� � que a estrutura continua inabal�vel. Nada aconteceu ainda", afirma. As pessoas j� est�o sufocadas por tantos impostos e n�o podem arcar com mais nenhum aumento. A sociedade brasileira n�o aceitar� aumento de impostos", completa.