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Estado de Minas

Espanhola Mapfre mira receitas de R$ 180 mi em sa�de e cobi�a balc�o do BB


postado em 01/03/2015 08:19

S�o Paulo, 01 - A seguradora espanhola Mapfre, que rec�m ingressou nos ramos de sa�de e odontol�gico, tem expectativas de crescimento n�o s� de benefici�rios e receitas, mas tamb�m quanto � possibilidade de abocanhar o balc�o de vendas do Banco do Brasil. Com cerca de 27 mil vidas e capital de R$ 20 milh�es, a companhia espera triplicar o n�mero de benefici�rios e faturar R$ 180 milh�es neste ano.

A proposta da Mapfre em sa�de, cuja opera��o est� � parte da parceria que a espanhola det�m com o BB, � atuar com planos p�s-pagos. Respons�vel por menos de 4% do mercado brasileiro, que soma cerca de 55 milh�es de benefici�rios, o modelo consiste na cobran�a dos custos m�dicos ap�s a utiliza��o dos servi�os. O ganho da seguradora est� na cobran�a de uma taxa de administra��o.

Um forte impulso para a opera��o seria a sua inclus�o na parceria que a espanhola j� possui com o BB no Brasil para autom�vel, patrim�nio, rural e vida sob o controle da BB Seguridade. Hoje, a SulAm�rica � quem utiliza o balc�o do BB para vender seguro sa�de, mas n�o h� exclusividade na parceria. Sobre a possibilidade de explorar a rede do BB para vender sa�de, Eduardo Freitas, diretor geral de previd�ncia e sa�de da Mapfre, � direto: "Adorar�amos". Afirma, por�m, que ainda n�o existem conversas com o BB nesta dire��o.

Apesar de mais limitado que o de outras concorrentes locais, o modelo da espanhola, segundo Freitas, � uma oportunidade competitiva para crescer no ramo de sa�de suplementar. Ele admite que o setor � competitivo e complexo ao mesmo tempo, mas garante que as oportunidades existem e s�o boas. "Operamos em 46 pa�ses e o Brasil era um dos poucos em que n�o oferec�amos seguro sa�de. H� necessidade de novos players com propostas diferentes. Se tivesse bem assistido, n�o entrar�amos", disse o executivo, em entrevista ao Broadcast, servi�o de not�cias em tempo real da Ag�ncia Estado.

Por isso, conta ele, a Mapfre optou por come�ar do zero em sa�de, ap�s dois anos estruturando sua opera��o. Apesar de o segmento passar por um movimento de consolida��o nos �ltimos anos, Freitas explica que aquisi��es de carteiras j� compostas podem trazer um risco elevado para a opera��o. E no neg�cio de sa�de, avaliar bem o perfil dos clientes, processo conhecido como subscri��o no mercado de seguros, � determinante para que seja rent�vel.

A proposta da seguradora espanhola tamb�m inclui programas de preven��o e promo��o � sa�de nas empresas. Alinhada com a estrat�gia de grandes deste setor como SulAm�rica, Amil e Bradesco Sa�de, visa n�o s� orientar pessoas para uma vida mais saud�vel, mas ajudar as companhias na redu��o dos custos com planos de sa�de que, em algumas corpora��es, amea�am a oferta do benef�cio. Em troca, a Mapfre embolsa metade da economia obtida.

"Este ano, a infla��o m�dica vai subir mais de 15%. De cara, os planos de sa�de empresariais ficar�o 15% mais caros. As despesas m�dicas est�o despregadas do crescimento das empresas. Quais setores crescem hoje 15%?", questiona o diretor da Mapfre.

A opera��o da espanhola em sa�de est� em S�o Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais e deve chegar em todo o Brasil em breve. Como o neg�cio exige escala, a seguradora optou por ter uma rede credenciada ao inv�s de pr�pria. Sua rede conta com tr�s mil prestadores como hospitais, m�dicos e laborat�rios e deve crescer mais, conforme Freitas. Apesar do foco no modelo p�s-pago, a Mapfre n�o descarta operar de forma tradicional, pr�-paga como j� faz no odontol�gico, a partir do ano que vem, segundo ele, para explorar tamb�m o potencial de pequenas e m�dias empresas.

Assim como as demais competidoras de sa�de, a Mapfre vai concentrar sua opera��o no ramo empresarial. Em rela��o ao individual, que pode em breve passar por mudan�as por conta de medidas que est�o em estudo no governo para estimular o segmento, Freitas diz que h� interesse, mas depende do que vir� pela frente.

A Mapfre Brasil, que responde por 23% dos neg�cios do grupo espanhol no mundo e 54% da Am�rica Latina, emitiu R$ 16,8 bilh�es de pr�mios em 2014, montante 15,6% maior que o registrado no ano anterior. Seu lucro antes impostos subiu 48%, para R$ 2,4 bilh�es. A opera��o brasileira contribuiu com 36%. Al�m de sa�de e dos ramos em parceria com o BB, a companhia atua nos segmentos de previd�ncia, cons�rcios, capitaliza��o e tamb�m em gest�o de recursos, com a Mapfre Investimentos.


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