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Estado de Minas

Em manifesto, ind�strias e sindicatos pedem mudan�as na economia


postado em 04/03/2015 20:37

Bras�lia, 04 - Industriais brasileiros costuram com as centrais sindicais um texto conjunto, batizado �Manifesto da Coaliz�o Capital-Trabalho para a Competitividade e o Desenvolvimento�, para pedir foco das pol�ticas p�blicas ao setor. O manifesto, a ser anunciado neste m�s, ser� endere�ado � presidente Dilma Rousseff, ao Congresso e aos governadores, mas tamb�m cita os ministros da Fazenda, do Planejamento e do Desenvolvimento.

O documento, obtido pelo jornal "O Estado de S. Paulo", foi preparado por 39 entidades industriais e pelas principais centrais sindicais. �A competitividade da ind�stria de transforma��o nacional est� sendo destru�da�, dizem as entidades, que listam quatro eixos para o ataque: os juros elevados (e que continuam aumentando), o c�mbio ainda valorizado, a carga tribut�ria que tamb�m est� em eleva��o pelo governo e a cumulatividade de impostos.

Neste ponto, as empresas afirmam que �os tributos escondidos que incidem cumulativamente, por exemplo, sobre as cadeias da constru��o civil, automotiva e de m�quinas e equipamentos oneram adicionalmente os produtos nacionais entre 10% a 15%�. Al�m de pedir racionalidade da pol�tica monet�ria, os industriais querem desonera��o de impostos. Ou seja, o oposto do que tem sido praticado pelo governo federal, por exemplo, desde o in�cio de 2015.

Al�m do aumento de impostos sobre o cr�dito ao consumidor e sobre combust�veis anunciado em janeiro, de R$ 20,6 bilh�es, o governo tamb�m anunciou na semana passada a eleva��o do tributo sobre o faturamento das empresas antes beneficiadas com a desonera��o da folha de pagamentos. �A ind�stria de transforma��o tem a maior carga tribut�ria entre todos os setores da economia, pois de tudo o que produz 45% viram impostos. A sociedade brasileira n�o aguenta mais aumento de imposto�, dizem as entidades.

Seguro

Industriais e sindicalistas tamb�m apontam o dedo, de forma indireta, para a proposta de apertar benef�cios trabalhistas, como o seguro-desemprego: �Precisamos equilibrar as contas p�blicas pela racionaliza��o e transpar�ncia das despesas, preservando os direitos sociais e trabalhistas�.

Em 2014, a ind�stria de transforma��o registrou um gigantesco d�ficit comercial, de US$ 111 bilh�es. Com isso, advogam as empresas, os empregos s�o gerados no exterior, e n�o no Brasil. Neste ponto est� a senha para a chamada �coaliz�o� entre industriais e trabalhadores. �A quest�o que se coloca � sociedade, ao governo, ao Congresso Nacional e � Na��o �: queremos ter uma ind�stria no Pa�s ou queremos v�-la sucateada como est� ocorrendo?�, questionam as entidades no documento.

Entre as entidades que assinam o documento est�o o Instituto A�o Brasil, Associa��o Brasileira de M�quinas e Equipamentos (Abimaq), Associa��o Brasileira da Ind�stria T�xtil e de Confec��o (Abit), Uni�o da Ind�stria da Cana-de-A��car (�nica), Organiza��o Nacional da Ind�stria do Petr�leo (Onip), C�mara Brasileira da Ind�stria da Constru��o (CBIC) entre outros. Pelas sindicalistas est�o Central �nica dos Trabalhadores (CUT), For�a Sindical, Uni�o Geral dos Trabalhadores (UGT) e Central de Trabalhadores do Brasil (CTB), al�m dos maiores sindicatos do Pa�s, dos Metal�rgicos do ABC, ligado � CUT, e dos Metal�rgicos de S�o Paulo, ligado � For�a Sindical.


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