O n�vel de endividamento do belo-horizontino teve ligeira alta em fevereiro, em rela��o ao m�s de janeiro, passando de 57,3% para 58,8%, conforme a An�lise Mensal do Endividamento do Consumidor (AEC), realizada pela �rea de Estudos Econ�micos da Fecom�rcio-MG.
Segundo Luana Oliveira, supervisora de Estudos Econ�micos da Federa��o, � normal que o consumidor aumente o grau de comprometimento da renda nos primeiros meses do ano. “Para popula��o em geral, esse per�odo vem acompanhado de novas d�vidas como IPTU, IPVA e despesas escolares, que consomem boa parte dos recursos das fam�lias”, explica.
O n�mero de inadimplentes tamb�m aumentou, indo de 6,6% no levantamento anterior, para 6,9%. Entre os entrevistados, 8,4% afirmam ter dificuldade para pagar alguma d�vida nos pr�ximos 90 dias, apontando uma grande probabilidade de ficarem inadimplentes caso elas n�o sejam pagas.
Al�m disso, 8,6% tinham alguma despesa corrente em atraso em fevereiro, sendo o telefone fixo o mais citado como despesa peri�dica ainda sem pagamento (27%), seguida da tarifa de �gua (21,6%) e energia el�trica (16,2%).
Endividamento e inadimpl�ncia s�o situa��es diferentes. Enquanto a primeira contabiliza os consumidores que possuem algum compromisso financeiro de curto ou longo prazo, a segunda representa aqueles que, al�m de terem algum tipo de compromisso, n�o o pagaram nos �ltimos 90 dias.
Precau��es
A boa not�cia � que a preocupa��o dos consumidores em evitar o ac�mulo de despesas e o consequente bloqueio do cr�dito teve um aumento consider�vel de 55,9% em janeiro para 61,8%. Essas pessoas demonstram preocupa��o com a sa�de financeira e dizem que t�m a inten��o de pagar as contas pendentes em at� 90 dias.
“O prop�sito de quit�-las em curto prazo representa o cuidado com o risco do cadastro negativo, o chamado ‘nome sujo na pra�a’. Estar com as contas em dia garante a manuten��o do acesso aos servi�os e, principalmente, evita o pagamento de juros exorbitantes”, aconselha Luana.
Entre as prioridades para quitar os compromissos em atraso, novamente o cart�o de cr�dito foi o campe�o, com 70,5% das respostas dos consumidores; 36% deixam de usar o cart�o como medida para controlar os gastos. Em fevereiro, 67,7% dos endividados comprometeram sua renda com essa forma de pagamento.