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Estado de Minas

Alta do IPC-S em mar�o teve 30% de peso da energia e da gasolina


postado em 09/03/2015 12:37

S�o Paulo, 09 - A acelera��o do �ndice de Pre�os ao Consumidor Semanal (IPC-S) entre o final de fevereiro e o come�o de mar�o foi impulsionada principalmente pelo avan�o da tarifa de eletricidade residencial e da gasolina, avaliou nesta segunda-feira, 9, o coordenador do indicador, o economista Paulo Picchetti, do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Funda��o Getulio Vargas (FGV). No IPC-S da primeira quadrissemana do m�s (�ltimos 30 dias terminados no s�bado, 7), energia el�trica teve varia��o de 7,20%, enquanto gasolina teve taxa de 7,60%. O IPC-S, por sua vez, ficou em 1,26% ante 0,97%.

"N�o me lembro de ter visto antes dois itens pressionando com tanta for�a e numa mesma semana. Energia e gasolina contribu�ram com 0,44 ponto. Um ter�o da alta do IPC-S vem desses dois itens", afirmou, lembrando que os impactos da eleva��o nos pre�os da gasolina est�o desaparecendo, enquanto os da energia devem continuar pressionando o IPC-S.

A despeito da press�o esperada nas contas de luz, Picchetti ressaltou que a maior preocupa��o neste momento e que coloca risco � proje��o de 1,50% para o IPC-S fechado de mar�o � o grupo Alimenta��o. "Parece que mais uma vez a estimativa est� se configurando como piso. Se for revista, infelizmente pode ser para cima. Por enquanto, n�o acredito que � o caso de alterar", avaliou.

De acordo com o economista, o clima incerto, a deprecia��o do c�mbio e o aumento de custos s�o alguns dos fatores que colocam em d�vida o comportamento dos pre�os dos alimentos. "O risco maior est� em Alimenta��o. Os in natura est�o vindo com varia��o bem forte", disse. Segundo Picchetti, enquanto alguns alimentos est�o caindo menos, caso da batata-inglesa, que saiu de baixa de 7,36% no fechamento de fevereiro para recuo de 4,21% na primeira leitura de mar�o, outros produtos est�o avan�ando. Ele citou como exemplo o tomate, que subiu de 10,66% para 14,08%. "O impacto de energia j� est� na conta (previs�o de 1,50%). O risco maior est� em Alimenta��o. A varia��o dos in natura est� vindo forte e deve pressionar mais", estimou, adiantando que nas pesquisas de ponta (mais recentes) o pre�o do tomate est� subindo na faixa de 20%.

Difus�o

Exatamente por causa da queda menos significativa de alguns produtos e da acelera��o no ritmo de alta nos pre�os de outros itens, Picchetti explicou que o �ndice de difus�o perdeu for�a do fechamento de fevereiro, de 69,12%, para 67,65% na primeira leitura de mar�o. "O fato � que a difus�o ainda est� muito alta, muito pr�xima do patamar elevado de 70%", disse.


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