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Estado de Minas

Micro e pequenos empres�rios conseguem economizar quando pesquisam custos

Popula��o pode se planejar melhor se investir em poupan�a


postado em 10/03/2015 06:00 / atualizado em 10/03/2015 07:15

Bruno Rocha trocou de instituição financeira e conseguiu cortar 40% nos gastos com tarifas(foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)
Bruno Rocha trocou de institui��o financeira e conseguiu cortar 40% nos gastos com tarifas (foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)

Depois de pesquisar as o valor das tarifas cobradas pelos bancos em Belo Horizonte, o empres�rio Bruno Rocha, s�cio da Locamicro Inform�tica, decidiu migrar a conta corrente de seu empreendimento para uma institui��o financeira que lhe garantiu uma economia de 40%. “� um percentual que faz diferen�a no custo da firma. E que vale muito a pena.” O exemplo dele precisa ser seguido por mais gente. Um levantamento que o Sebrae Minas divulgar� nesta semana serve como um pux�o de orelha � quase metade dos donos de micro e pequenos neg�cios no estado: 45% desconhecem os valores mensais desembolsados com as tarifas banc�rias.


As microempresas, cujo faturamento m�ximo anual � de at� R$ 360 mil, desembolsam, em m�dia, R$ 51,20. J� as pequenas empresas, aquelas com faturamento anual m�ximo de R$ 3,6 milh�es, gastam R$ 96,30, em m�dia com as tarifas banc�rias. Os n�meros podem parecer irris�rios, mas, por tr�s das cifras, h� dois alertas: o desconhecimento reduz a margem de lucro l�quido, ainda mais quando contabilizado ao longo de um ano, e sugere falta de planejamento financeiro.


H� outros agravantes para muitos empreendedores. Isso porque 38% dos donos de microempresas t�m mais de uma conta banc�ria. No caso das pequenas empresas, esse percentual � mais que o dobro (70%). Ainda assim, 54% dos microempres�rios jamais negociaram o valor das tarifas banc�rias. O percentual dos donos de pequenas empresas que nunca discutiu a cobran�a � de 38%. “O empres�rio precisa avaliar quais os produtos banc�rios de que necessita. Tarifa n�o � a coisa mais cara do mundo, mas o desconhecimento de um custo mensal pode impactar l� na frente. E mostra que a pessoa deve estar pagando por algo que n�o usa”, avisa Alessandro Chaves, gerente da unidade de Acesso a Servi�os Financeiros do Sebrae Minas. O estudo foi elaborado em raz�o da Segunda Semana Nacional de Educa��o Financeira, que come�ou ontem e vai at� domingo, per�odo em que o cidad�o poder� participar de palestras oferecidas pela entidade em parceria com Banco Central. A programa��o est� dispon�vel no www.sebraemg.com.br.


Bruno Rocha, o dono da Locamicro, participar� do curso de consultoria de gest�o individual e finan�as. “Quero identificar poss�veis equ�vocos com o planejamento financeiro.” As palestras, por exemplo, tratam da melhor forma de investimento, um dos temas da pesquisa. O estudo mostra ainda que 60% dos empres�rios usaram recurso pr�prio para investimento. Nem sempre, por�m, essa estrat�gia � a melhor para o empreendedor. Quem explica � Chaves: “Nosso desafio � saber se o recurso pr�prio est� adequado para a necessidade do empres�rio. Vou dar um exemplo: se ele precisa comprar uma m�quina e usa o recurso pr�prio estar� retirando (dinheiro do) capital de giro”. Uma das solu��es para economizar e reverter essa quantia em aporte � negociar com fornecedor. Outra forma de conseguir investimento � a antecipa��o de receb�veis junto �s operadoras de cart�o de cr�dito, mas nem todos os empres�rios t�m conhecimento da pr�tica.


De olho nas taxas

N�o s�o apenas os empres�rios que devem estar atentos aos juros. Todos os brasileiros devem pesquisar para evitar de gastar diante das altas taxas praticadas no pa�s. Os juros de cerca de 2% cobradas nos empr�stimos consignados de aposentados e pensionistas, por exemplo, foram criticados pelo ministro da Previd�ncia Social, Carlos Eduardo Gabas. “Tem gente enganando os velhinhos”, disse. O ministro falou durante a abertura da 2ª Semana Nacional de Educa��o Financeira, organizada pelo Comit� Nacional de Educa��o Financeira (Conef). Ele defendeu abrir a discuss�o da necessidade da popula��o fazer poupan�a. De acordo com ele, � necess�rio colocar a expertise do governo para disseminar a educa��o financeira e previdenci�ria. “As pessoas no Brasil n�o s�o educadas para isso. Se pegarmos pa�ses mais antigos, a taxa de poupan�a � alt�ssima, chega a 140% do Produto Interno Bruto (PIB), aqui � pouco mais do que 13%.”


Joaquim Levy, ministro da Fazenda, adotou a mesma linha de Gabas. Ele destacou que promo��o da educa��o financeira, faz com que o tema economia v� al�m das rodas acad�micas e atinja a sociedade. “Os indiv�duos se tornam mais conscientes para administrar riqueza”, afirmou. “O amor � poupan�a � um dos objetivos da educa��o financeira. Vamos guardar alguma coisa que v� durar e dar frutos ao longo do tempo e n�o apenas imediatamente”, complementou. Ele refor�ou que o esp�rito da poupan�a “� fazer as pessoas se programarem para ter controle sobre suas vidas e tomarem as melhores decis�es para si e para toda a sociedade”.


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