Rio, 10 - A tr�gua nos aumentos na conta de luz permitiu que a infla��o varejista desacelerasse na primeira pr�via do �ndice Geral de Pre�os - Mercado (IGP-M) de mar�o. O al�vio, por�m, n�o foi maior porque a gasolina registrou forte aumento no per�odo, e os alimentos tamb�m pressionaram. Ao todo, cinco das oito classes pesquisadas perderam for�a na passagem do m�s, enquanto as outras tr�s aceleraram.
O �ndice de Pre�os ao Consumidor (IPC) subiu 0,88% na primeira pr�via do IGP-M de mar�o, ap�s alta de 0,97% na primeira pr�via de fevereiro, informou nesta ter�a-feira, 10, a Funda��o Getulio Vargas (FGV). A coleta de pre�os para o �ndice anunciado hoje foi feita entre os dias 21 e 28 de fevereiro.
De acordo com a institui��o, as tarifas de eletricidade residencial avan�aram 0,63%, menos do que o aumento de 3,13% verificado em fevereiro. Com isso, o grupo Habita��o desacelerou de 1,10% para 0,67% na passagem do m�s.
Tamb�m perderam for�a os grupos Educa��o, Leitura e Recrea��o (1,50% para 0,57%), Despesas Diversas (1,17% para 0,67%), Vestu�rio (-0,35% para -0,54%) e Comunica��o (0,31% para -0,01%). Os itens que mais contribu�ram para estes movimentos foram cursos formais (3,09% para 0,00%), cigarros (1,49% para 0,58%), roupas (-0,63% para -0,98%) e mensalidade para TV por assinatura (1,25% para 0,04%), respectivamente.
No sentido contr�rio, a gasolina ficou 9,04% mais cara, o que impulsionou o grupo Transportes (1,92% para 2,49%). J� as hortali�as e legumes aceleraram de 2,57% na primeira pr�via de fevereiro para alta de 5,34% na leitura anunciada hoje.
Esse comportamento levou o grupo Alimenta��o a um aumento de 0,73% em mar�o, contra avan�o de 0,68% no m�s passado. Al�m disso, tamb�m acelerou o grupo, Sa�de e Cuidados Pessoais (0,44% para 0,59%) e Alimenta��o (0,68% para 0,73%). Nesta classes de despesa, destacam-se os artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,92% para 1,03%).
Constru��o
O �ndice Nacional de Custo da Constru��o (INCC) registrou aumento 0,20% na primeira pr�via do IGP-M de mar�o, resultado que veio abaixo do m�s anterior (0,67%). O resultado recebeu contribui��es tanto do �ndice relativo a Materiais, Equipamentos e Servi�os (0,95% para 0,24%) quanto do custo da m�o de obra (0,42% para 0,16%).