Bras�lia, 10 - A alta de 2,33% na inadimpl�ncia em fevereiro em compara��o a igual m�s de 2014 � preocupante na avalia��o do presidente da Confedera��o Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Hon�rio Pinheiro, ainda que o ritmo de aumento tenha sido menor do que os registrados em meses anteriores. "A inadimpl�ncia perdeu f�lego, mas isso n�o significa melhorias e sim o arrocho do cr�dito. O cr�dito � para o varejo o que o sangue � para o corpo humano. Sem ele fica dif�cil operar", afirmou.
Para Pinheiro, o cen�rio pol�tico tem se agravado nos meses iniciais do ano e isso gerou mais d�vidas aos consumidores. "N�s tamb�m perdemos um programa muito importante para o setor varejista que era o Programa Minha Casa Melhor", completou. Pelas estimativas da CNDL, com a suspens�o do programa, o setor varejista deixar� de arrecadar R$ 1,4 bilh�o este ano. O programa, que � uma linha de cr�dito especial para que os benefici�rios do Minha Casa, Minha Vida possam adquirir m�veis, eletrodom�sticos e eletr�nicos a taxas de juros subsidiadas, foi suspenso pelo governo no m�s passado.
Segundo ele, o setor n�o est� t�o otimista com o varejo de alimentos como antes, mesmo com a aproxima��o da P�scoa. Pinheiro lembrou que os consumidores est�o mais cautelosos em rela��o �s compras. A economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, considerou que a menor base de cr�dito na economia brasileira deve se refletir em dados menos vol�teis para a inadimpl�ncia nos pr�ximos meses. Na compara��o com janeiro deste ano, o indicador de fevereiro ficou praticamente est�vel, com ligeira queda de 0,14%.
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Alta da inadimpl�ncia � arrocho do cr�dito, diz presidente da CNDL
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