(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Investiga��o faz a��es da Petrobras desabarem

Bolsa sobe 1,12%, mas pap�is das empresas citadas na Opera��o Lava-Jato t�m forte queda. D�lar registra alta


postado em 12/03/2015 06:00 / atualizado em 12/03/2015 07:37

Bras�lia – O desenrolar da Opera��o Lava-Jato, da Pol�cia Federal, tem trazido ainda mais desconfian�a aos investidores brasileiros e internacionais. Nos �ltimos dias, a Bolsa de Valores de S�o Paulo (BM&FBovespa) reagiu fortemente ao suposto envolvimento de empresas de capital aberto no bilion�rio esquema de corrup��o na Petrobras.

Os pap�is da estatal j� despencaram mais de 11% somente este ano. E o sangramento ainda n�o d� sinais de que ser� estancado: as a��es preferenciais fecharam o preg�o de ontem a R$ 8,79; e aas ordin�rias, a R$ 8,47 — valores irris�rios perto dos R$ 40 que chegaram a valer em 2008. Mas o baque do esc�ndalo n�o se restringe ao desempenho da petrol�fera.

A semana come�ou com as a��es da Cetip caindo 8% ap�s a integradora do mercado financeiro ser atrelada indiretamente a um dos esquemas investigados pela Lava-Jato que teria incluindo pagamento de R$ 20 milh�es em propina. A empresa negou qualquer participa��o em comunicado enviado � Comiss�o de Valores Mobili�rios (CVM). Ontem, os pap�is recuaram mais 1,18%, a R$ 30,15.

Ontem foi a vez de as a��es da Braskem, empresa petroqu�mica controlada pela Odebrecht, abrirem em derrocada. Fecharam o dia com uma queda de 19,78%, a R$ 11,03. Segundo dois delatores, a empresa teria pago propina para comprar mat�ria-prima mais barata da Petrobras. Os executivos citados tamb�m negaram qualquer rela��o com o esc�ndalo.

A bolsa subiu 1,12% no dia, puxada, em boa parte, pela alta de 8,23% das a��es da Gol, depois de an�ncio de parceria da empresa com companhia a�rea do Canad�. Al�m disso, a divulga��o de dados positivos na Europa e uma acalmada no embate pol�tico acabaram servindo como al�vio ap�s cinco quedas consecutivas. No m�s, por�m, o volume de opera��es acumula recuo de 5,33%.

O humor dos investidores continua bastante afetado por uma desconfian�a generalizada no mercado financeiro. “Ningu�m sabe a verdadeira hist�ria da Lava-Jato nem a abrang�ncia das investiga��es em andamento. At� onde isso vai?”, provocou Em�lio Otranto Neto, ex-diretor de Desenvolvimento e Relacionamento com Institucionais da BM&FBovespa.

Enquanto Pol�cia Federal, Minist�rio P�blico e parlamentares tentam avan�ar nos trabalhos, o mercado penaliza empresas citadas, com uma dose de especula��o. “O grau de incerteza est� fazendo com que o investidor comece a atirar para todos os lados, derrubando o pre�o das a��es para comprar mais barato”, emendou Otranto. “A bolsa est� � merc� dessa inseguran�a.”

A sensa��o, acrescentou o economista da Funda��o Getulio Vargas (FGV) Ren� Garcia, � de que “tudo pode acontecer”. “A Cetip e a Braskem, aparentemente, n�o deveriam estar no foco das investiga��es da Lava-Jato e acabaram sendo mencionadas: � isso que aumenta o cen�rio de desconfian�a”, disse. “� dif�cil imaginar que a bolsa n�o reaja assim.”

C�mbio
O d�lar voltou a subir ontem e fechou o preg�o cotado a R$ 3,1278, uma alta de 0,77%. Em um dia de bastante volatilidade, a cota��o da moeda norte-americana variou entre R$ 3,08 e R$ 3,14. O patamar segue sendo o maior desde junho de 2004. Em 2015, a alta acumulada chega a 17,64%. Somente este m�s, a divisa se valorizou 9,52% diante do real. As indefini��es em torno dos ajustes fiscais continuam pautando o mercado cambial.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)