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Estado de Minas

Economia mais fraca pesar� nas pr�ximas decis�es do Copom, avalia o Goldman Sachs


postado em 12/03/2015 11:49

S�o Paulo, 12 - O Banco Central sinaliza na ata da reuni�o de mar�o que o processo de converg�ncia da infla��o � meta de 4,5% ocorrer� ao longo de 2016 e pode se estender em 2017, comentou ao

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, servi�o em tempo real da Ag�ncia Estado, Alberto Ramos, diretor de pesquisas para a Am�rica Latina do banco Goldman Sachs. "A infla��o alta neste ano levou o BC a retirar express�o que o IPCA ainda em 2015 'entra em longo per�odo de decl�nio', como manifestou no par�grafo 27 da ata do encontro do Copom de janeiro", ponderou. "Al�m disso, o BC destaca que as decis�es de pol�tica monet�ria ser�o tomadas, com vistas a assegurar essa converg�ncia, 'ao longo do pr�ximo ano.'"

Na avalia��o de Ramos, a aten��o especial dedicada pelo BC no enfraquecimento da economia neste ano dever� pesar nas pr�ximas reuni�es do Copom neste semestre. "O ciclo de alta de juros dever� ser encerrado entre 13% e 13,50%. Caso o c�mbio avance e atinja valor de R$ 3,15 at� R$ 3,20 na reuni�o de abril, ser� dif�cil n�o elevar a Selic em 0,50 ponto porcentual naquele ocasi�o", disse.

"Por outro lado, caso o c�mbio tenha menor volatilidade e fique mais claro que o n�vel de atividade est� perdendo for�a com vigor, ent�o ser� mais prov�vel que o Copom elevar� a Selic em 0,25 ponto porcentual no m�s que vem e encerraria o ciclo de aperto monet�rio iniciado em outubro."

Ramos viu um sinal "dovish" do Copom ao adotar a taxa de c�mbio de R$ 2,85 e n�o R$ 2,95 nas previs�es para a infla��o para 2015 e 2016 expressas na ata da reuni�o de mar�o. "Com a cota��o mais alta do c�mbio, talvez seriam diferentes as proje��es para o IPCA para o pr�ximo ano, que o BC indicou que baixaram nos cen�rios de refer�ncia e de mercado", disse. "Caso o relat�rio de infla��o de mar�o traga um c�mbio de R$ 3,00, a proje��o para o IPCA em 2015 dever� ficar em 7,8% ou 7,9%, enquanto para 2016 deve ficar ao redor de 5%", ponderou.

De acordo com o diretor da Goldman Sachs, os patamares do IPCA mais elevados nos �ltimos anos aumentaram a resist�ncia da infla��o, o que se traduziu em maior efeito de in�rcia dos pre�os de um ano para o seguinte. Al�m disso, um choque de pre�os administrados, baseado em boa medida pela eleva��o substancial da energia el�trica, tamb�m colabora nesse fortalecimento da infla��o.

"Nesse contexto, o pass through (repasse do c�mbio para a infla��o) est� em 6% para uma varia��o nominal do d�lar de 10% num horizonte de 12 meses", destacou. Ele ressalta, contudo, que um contraponto a essa heran�a do c�mbio para o IPCA pode ser atenuada com um agravamento da queda do PIB neste ano. Ele espera que o crescimento cair� 0,5% em 2015, mas admite que h� um vi�s de baixa para a estimativa. Ramos projeta uma eleva��o do IPCA de 7,9% neste ano.


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