Rela��o entre etanol e gasolina sobe a 66,79% em S�o Paulo, diz Fipe

S�o Paulo, 12 - A rela��o entre o pre�o m�dio do etanol e o valor m�dio da gasolina alcan�ou o n�vel de 66,79% na primeira semana de mar�o na cidade de S�o Paulo, segundo levantamento divulgado ao Broadcast, servi�o de not�cias em tempo real da Ag�ncia Estado, pela Funda��o Instituto de Pesquisas Econ�micas (Fipe). O n�mero apurado representou avan�o ante o verificado na quarta e �ltima semana de fevereiro, quando a rela��o havia sido de 64,54%, e tamb�m ante o observado na primeira semana de fevereiro (66,55%).

A despeito dos aumentos em rela��o aos per�odos citados de fevereiro, a rela��o entre os dois combust�veis segue vantajosa para o consumidor paulistano que usa o etanol e continua no menor n�vel para a semana inicial do terceiro m�s do ano desde 2009, quando ficou na marca de 56,64%. Na primeira semana de mar�o de 2014, o n�vel estava em 72,04% e, na semana inicial de 2013, estava em 71,23%. Nos mesmos per�odos de 2012, 2011 e 2010, a rela��o entre etanol e gasolina ficou em 68,85%, 74,85% e 72,37%, respectivamente.

Conforme especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso em rela��o � gasolina quando o pre�o do derivado da cana-de-a��car representa mais de 70% do valor da gasolina. A vantagem � calculada considerando que o poder do etanol � de 70% da gasolina.

Em outro tipo de levantamento da Fipe, que leva em conta a metodologia IPC e foca as quadrissemanas, o valor m�dio da gasolina apresentou alta de 5,44% na primeira quadrissemana do m�s (�ltimos 30 dias encerrados em 7 de mar�o) ante avan�o de 8,68% no encerramento de fevereiro. Quanto ao etanol, o pre�o m�dio do derivado da cana subiu 5,30% contra avan�o anterior de 8,29%.

Em entrevista ao Broadcast, o coordenador do IPC, Andr� Chagas, disse que a tend�ncia � de que a rela��o entre o etanol e a gasolina passe a aumentar, j� que o produto derivado da cana vem sofrendo altas relacionadas � sazonalidade ligada � entressafra. A gasolina, por sua vez, passou por reajustes de pre�o recentemente, mas este impacto, segundo Chagas, deve diminuir aos poucos no IPC da Fipe.