Bras�lia, 12 - O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, exaltou nesta quinta-feira, 12, o potencial das Parcerias P�blico Privadas (PPPs) na atra��o de investimentos "de alto n�vel" para o Pa�s. O ministro falou rapidamente ao chegar no minist�rio, depois da entrega das obras de expans�o e moderniza��o dos terminais privados de Libra, Multi-Rio e Multi-Car, projeto conhecido como Porto do Futuro, no Rio de Janeiro, cerim�nia que teve participa��o da presidente Dilma Rousseff.
"� o maior cais cont�nuo de cont�ineres da Am�rica Latina. Os portais s�o os mais modernos, que t�m uma taxa de opera��o melhor do que at� o porto de Hamburgo (na Alemanha). � mais um investimento com participa��o do setor privado, o que mostra que concess�es por PPP funcionam", disse.
O ministro ressaltou que o investimento foi poss�vel gra�as ao novo marco regulat�rio representado pela MP dos Portos, aprovada em 2013 pelo Congresso, ap�s tenso embate com o Pal�cio do Planalto. "Acho que � um bom exemplo de como a gente pode ter investimento em infraestrutura realmente de alto n�vel de efici�ncia", disse.
Ao ser questionado se a inaugura��o dos terminais representava uma retomada na confian�a de investidores no Pa�s, Levy afirmou que era uma "sinaliza��o". "Claramente � uma sinaliza��o do que a gente consegue de investimento quando tem um marco bem definido, quando tem obviamente empres�rios interessados", observou.
A presidente Dilma disse hoje pela manh�, ao inaugurar os terminais, que espera do Tribunal de Contas da Uni�o (TCU) a libera��o de novos arrendamentos em outros portos. O TCU questiona pontos da MP dos Portos que est�o travando esses investimento.
Apesar da dificuldade indicada por Dilma, o ministro Levy diz que � poss�vel "fazer muita coisa com o setor privado". "Ali (terminais do Rio) � um porto que tem taxas de opera��o e efici�ncia t�o boas quanto os melhores portos da Europa. Ali s�o dois terminais de investimento privado, que teve a extens�o da concess�o, com investimento, o que mostra que com um bom marco d� para fazer muita coisa com o setor privado", considerou.