S�o Paulo, 17 - Em meio a um projeto para refor�ar sua �rea de cargas, a TAM inaugurou, na segunda-feira, 16, um terminal no aeroporto de Guarulhos. O espa�o recebeu R$ 38 milh�es de investimentos, de R$ 94 milh�es que a TAM destinou para a divis�o de cargas entre 2013 e 2016. Al�m da TAM, outras empresas a�reas como Gol e Azul t�m investido no segmento, na tentativa de ocupar os por�es das aeronaves nos voos comerciais e ganhar rentabilidade.
A TAM Cargo est� investindo em 22 terminais - seis deles constru�dos do zero, como os de Guarulhos, Manaus e Bras�lia. Esses espa�os est�o recebendo tecnologias como sistemas automatizados, empilhadeiras novas e c�maras frigor�ficas. Em Guarulhos, por exemplo, a estrutura anterior era de lona e n�o tinha docas para descarregar as mercadorias, o que tornava o processo mais demorado.
J� a Gollog, da Gol, inaugurou oito centros operacionais em 2014 e tem planos de construir terminais de cargas no Gale�o e em Bras�lia. A Azul tamb�m tenta avan�ar no segmento e colocou um avi�o cargueiro em opera��o em 2014.
� frente da opera��o da TAM Cargo est� o brasileiro Luis Quintiliano, ex-vice-presidente de opera��es da LAN Cargo. Ele traz para a TAM uma experi�ncia de sucesso da LAN. Na �poca da fus�o de TAM e LAN, os acionistas citavam a �rea de carga como uma das divis�es em que a LAN poderia agregar conhecimento � TAM.
Antes da fus�o, a LAN tinha quase 30% da sua receita vinda da �rea de carga, enquanto o segmento representava menos de 10% dos neg�cios da TAM. Hoje cerca de 13% da receita do grupo Latam v�m da �rea de cargas. "Temos muito espa�o para avan�ar em carga usando a malha atual dos voos da TAM e dos cargueiros", disse Quintiliano.
Concess�es
As concession�rias dos aeroportos reformaram seus terminais de carga para ampliar as receitas. S� as donas de Guarulhos e Viracopos investiram, respectivamente, R$ 45 milh�es e R$ 60 milh�es no segmento desde 2012. "Investimos para tornar a opera��o mais eficiente. N�o precisamos necessariamente aumentar a �rea", disse o diretor de opera��es de cargas de Guarulhos, Marcus Santar�m. Segundo ele, o tempo m�dio de libera��o de uma carga importada caiu de 121 horas para 75 horas ap�s as mudan�as no terminal.
Em Viracopos, 60% da receita v�m da opera��o de carga, segundo Adam Cunha, executivo respons�vel pela �rea. "O transporte de carga � muito mais rent�vel que o de passageiros. � poss�vel priorizar os produtos que pagam mais", explica.
O transporte a�reo de cargas caiu 10% em janeiro, em toneladas, mas as donas de Guarulhos e Viracopos dizem que as receitas s�o crescentes. Segundo as empresas, os clientes est�o priorizando cargas com maior valor e menos peso, como f�rmacos e produtos de tecnologia. As informa��es s�o do jornal
O Estado de S. Paulo.