IPC perde for�a no IGP-10 com tr�gua em mensalidades e �nibus

A infla��o varejista perdeu for�a em mar�o, mas ainda se mant�m em patamar elevado, mostrou a Funda��o Getulio Vargas (FGV). O �ndice de Pre�os ao Consumidor (IPC) subiu 1,29% neste m�s, no �mbito do �ndice Geral de Pre�os - 10 (IGP-10), ap�s eleva��o de 1,39% em fevereiro. O fim do impacto dos reajustes escolares foi a principal influ�ncia para esta desacelera��o.

Segundo a institui��o, o grupo Educa��o, Leitura e Recrea��o subiu 0,50% em mar�o, ap�s eleva��o de 2,73% no m�s passado. O al�vio veio do item cursos formais, que avan�aram 0,09%, praticamente est�vel ap�s o aumento de 5,67%.

A tr�gua nas tarifas de �nibus urbano (7,52% para 0,75%) tamb�m deu algum refresco ao �ndice do grupo Transportes (2,58% para 2,14%). Mas a alta de 7,13% na gasolina impediu que a desacelera��o fosse ainda maior.

Al�m disso, outros tr�s grupos tamb�m desaceleraram na passagem do m�s, como Despesas Diversas (1,86% para 0,94%), Alimenta��o (1,18% para 1,12%) e Comunica��o (0,38% para 0,02%). Nestas classes de despesa, destacam-se os itens cigarros (3,11% para 1,10%), frutas (2,99% para 1,69%) e tarifa de telefone m�vel (0,37% para -0,03%), respectivamente.

No sentido contr�rio, as tarifas de energia el�trica (4,37% para 9,54%) voltaram a pressionar o IPC. Com isso, o grupo Habita��o acelerou de 1,35% para 2,03%. O �ndice captou um ter�o do impacto do reajuste extraordin�rio concedido pela Ag�ncia Nacional de Energia El�trica (Aneel) a todas as distribuidoras do Pa�s em 27 de fevereiro, bem como do aumento do valor adicional cobrado segundo o regime de bandeiras tarif�rias.

Tamb�m ganharam for�a na passagem do m�s os grupos Sa�de e Cuidados Pessoais (0,33% para 0,63%) e Vestu�rio (-0,16% para 0,06%). Nestas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,83% para 0,88%) e roupas (-0,48% para -0,17%), respectivamente.

Constru��o

O �ndice Nacional de Custo da Constru��o (INCC) desacelerou a 0,24% em mar�o, ante aumento de 0,80% no m�s anterior. O desempenho se deveu tanto ao �ndice relativo a Materiais, Equipamentos e Servi�os (0,94% para 0,35%) quanto ao custo da M�o de Obra (0,67% para 0,14%).