S�o Paulo, 17 - Se a taxa de c�mbio se firmar acima de R$ 3,20, poder� abrir espa�o para um ajuste dos pre�os do a�o plano ainda no segundo trimestre deste ano, disse nesta ter�a-feira, 17, o presidente do Instituto Nacional dos Distribuidores de A�o (Inda), Carlos Loureiro. Segundo ele, caso isso aconte�a, a alta nos pr�ximos meses dever� ficar em torno de 5%.
Loureiro disse que as sider�rgicas brasileiras est�o pressionadas tamb�m do lado financeiro com a alta do d�lar, j� que suas d�vidas est�o expostas � moeda norte-americana, o que acaba afetando os custos e por isso uma alta se torna necess�ria. O executivo lembra que, no in�cio do ano, a alta anunciada pelas usinas de quase 6% foi aplicada na rede de distribui��o e para parte da ind�stria. A segunda alta, lembrou, dever� atingir a rede de distribui��o e tamb�m alguns clientes industriais.
O presidente do Inda disse ainda que as negocia��es em torno dos contratos anuais das sider�rgicas com o setor automotivo terminaram sem ajustes de pre�os, mas que foi negociado um "gatilho" baseado no d�lar para que um ajuste fosse feito caso a taxa de c�mbio seguisse em valoriza��o. At� o momento, no entanto, essas discuss�es ainda n�o est�o em curso.
China
Loureiro disse que diante dos atuais patamares de pre�os do min�rio de ferro e do carv�o no mercado internacional, hoje a tend�ncia � de estabilidade dos pre�os do a�o (laminado a quente) na China. Segundo o executivo, o pre�o do a�o FOB, para exporta��o da China est� em aproximadamente US$ 370 a tonelada e no mercado interno chin�s, em US$ 349 a tonelada. No caso do a�o chin�s exportado, Loureiro avalia que no atual contexto uma queda m�xima que poderia ocorrer seria de US$ 5 a tonelada.
S