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Estado de Minas

Barbosa defende desenvolvimento de fonte de financiamento privado


postado em 17/03/2015 15:31 / atualizado em 17/03/2015 15:40

O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, disse nesta ter�a-feira, durante audi�ncia na Comiss�o de Assuntos Econ�micos (CAE) do Senado, que � preciso "desenvolver fonte de financiamento privado" para assumir parte do papel executado atualmente pelo BNDES. "Essa fonte n�o existe hoje, mas o BNDES continuar� tendo papel importante", disse.

O ministro afirmou ainda que o banco estatal de fomento n�o deve continuar a receber aportes do Tesouro Nacional para compor seu caixa. "O papel do BNDES nessa fase inicial (de desenvolvimento de projetos) � crucial e continuar� sendo, mas n�o poderemos mais contar com aportes do Tesouro como antes", disse.

Segundo ele, o governo fez o "necess�rio" para atingir um limite de atua��o do banco, mas que o desafio agora � "deter essa capacidade do BNDES de prover o investimento em infraestrutura" no Pa�s e "ao mesmo tempo utilizar fontes privadas", afirmou.

Barbosa tamb�m destacou o papel da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), hoje em 5,5% ao ano. Segundo ele, mesmo com alta do juro real com a eleva��o da Selic a TJLP ainda � uma "taxa real negativa". "A TJLP pode encarecer projetos, mas n�o inviabiliza concess�es", considerou.



Taxa Selic

Barbosa afirmou ainda durante a audi�ncia na CAE que h� autonomia do Banco Central para fixar a taxa b�sica de juros (Selic). "O Banco Central tem autonomia e deve ser assim", disse. Segundo ele, a autoridade monet�ria tem acompanhado o avan�o da economia para conter a infla��o, o que levou ao aumento gradual de dois pontos porcentuais nas �ltimas reuni�es do Copom.

De acordo com Barbosa, o governo tem tentado evitar o alastramento de "efeitos secund�rios" representados pelo aumento de pre�os administrados alterados recentemente, como o da gasolina, para evitar que "esse choque se reflita e se propague de forma permanente".

Marta Suplicy

Mantendo o tom mais cr�tico ao governo dos �ltimos tempos, a senadora Marta Suplicy (PT-SP) continuou com esse conte�do durante audi�ncia p�blica de Barbosa na CAE do Senado. "Parece que todos vamos ter momentos dif�ceis na �rea econ�mica, mas temos condi��es de enfrentar. A credibilidade � que � a quest�o mais dif�cil. Problema � pol�tico, n�o econ�mico", defendeu.

A senadora disse concordar com as cr�ticas feitas pelos seus colegas sobre os primeiros quatro anos do governo Dilma. "Estamos agora em outro momento para consertar a organiza��o da economia", afirmou. Ela disse, no entanto, ter dificuldades para entender como ficar� a "distribui��o" dessas dificuldades econ�micas pelas quais todos passar�o nos pr�ximos meses. "Aumenta imposto aqui, diminui seguro-desemprego aqui", citou, entre outros itens.

Marta tamb�m questionou o ministro Barbosa sobre como se dar� "essa p�tria educadora", numa alus�o ao novo slogan do governo federal, depois que houve corte de or�amento para a pasta de Educa��o e tamb�m ap�s a constata��o de problema no Fies.


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