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Estado de Minas

OCDE eleva previs�es de crescimento em fun��o da queda no pre�o do petr�leo


postado em 18/03/2015 11:01

Paris, 18 - A perspectiva da economia mundial melhorou nos primeiros meses de 2015 como resultado dos pre�os de petr�leo mais baixos e apoio oferecido por medidas adicionais de est�mulos de bancos centrais, afirmou a Organiza��o para a Coopera��es e Desenvolvimento Econ�mico (OCDE).

Mas a entidade alertou que a depend�ncia excessiva na pol�tica monet�ria em rela��o ao crescimento representa um perigo para a estabilidade no sistema financeiro, incluindo a elevada tomada de risco e cr�dito, al�m de taxas de c�mbio que n�o refletem as circunst�ncias econ�micas fundamentais.

A OCDE afirmou que a aprecia��o do d�lar contra outras moedas importantes est� contribuindo para a baixa infla��o na maior economia do mundo e pode enfraquecer o crescimento ao limitar as exporta��es. Assim, o grupo prev� que o Federal Reserve dever� postergar um aumento de juros at� que haja sinais de que as economias da Europa est�o se fortalecendo e que o euro esteja pronto para ganhar terreno. Muitos economistas preveem que o Fed pode come�ar uma ciclo de aperto em junho.

"A quest�o sobre quando o Fed vai sair de juros zero depende muito na possibilidade de a Europa se recuperar", afirmou a economista-chefe de entidade, Catherine Mann, em uma entrevista ao Wall Street Journal.

No primeira atualiza��o das proje��es para 2015, a OCDE disse que prev� agora que as economias para as quais faz estimativas - que respondem por 70% da atividade mundial - devem crescer em 4% neste ano e 4,3% no pr�ximo. Em novembro, a OCDE previa expans�o de 3,9% e 4,1%, respectivamente. A OCDE manteve a previs�o de crescimento dos EUA em 3,1% em 2015 e 3% em 2016.

A OCDE ressaltou que os bancos centrais que regulam as economias respons�veis por 48% da atividade global flexibilizaram suas pol�ticas monet�rias desde dezembro, oferecendo um impulso para o crescimento. A queda nos pre�os de petr�leo tamb�m ajudou, afirmou.

O Banco Central Europeu (BCE) � uma destas autoridades que relaxou a pol�tica nos �ltimos meses, ao ter lan�ado em 9 de mar�o um programa de compras de ativos no tamanho de 1 trilh�o de euros (US$ 1,06 trilh�o). Grande parte das aquisi��es ser� feita em b�nus soberanos e o programa durar� at� setembro de 2016.

A OCDE disse que o est�mulo deve ajudar impulsionar a atividade econ�mica e elevou as previs�es para o crescimento da zona do euro. Em 2015, o bloco deve ter uma expans�o de 1,4% e avan�ar� 2% no ano seguinte, frente a estimativas anteriores de alta de 1,1% e 1,7%, respectivamente. Os n�meros em grande parte est�o em linha com as proje��es do BCE. Contudo, a OCDE disse que para a recupera��o ser sustent�vel, os governos devem fazer press�o em dire��o a reformas e a um novo programa de investimentos em infraestrutura.

"Isso n�o deveria ser visto como uma desculpa para os pol�ticos ficarem sem fazer nada", afirmou Mann.

Por motivos semelhantes, a OCDE elevou as previs�es para o crescimento do Jap�o. O pa�s asi�tico dever� ter uma expans�o de 1% neste ano e 1,4% em 2016, frente a estimativas anteriores de alta de 0,8% e 1% respectivamente. A organiza��o tamb�m pediu que o governo japon�s mostre "ambi��o maior" em seus esfor�os para reformar a economia.

A OCDE reduziu as previs�es para o crescimento chin�s. O pa�s deve se expandir 7% em 2015, com queda de 0,1 ponto ante a estimativa de novembro. No ano seguinte, a China deve desacelerar para 6,9%. A �ndia, por sua vez, deve avan�ar 7,7% neste ano e 8% no pr�ximo, frente �s estimativas anteriores de 6,4% e 6,6%. Assim, a OCDE sinaliza esperar agora que a �ndia assuma a posi��o de economia com crescimento mais acelerado entre as principais na��es.

Contudo, embora tenha elevado as previs�es de crescimento para algumas grandes economias, a OCDE alertou que a amea�a representada pela baixa infla��o - e em muitos casos queda de pre�os - est� crescendo. O grupo disse que � poss�vel agora que os pre�os perder�o for�a em todas as cinco maiores economias do mundo durante o primeiro semestre deste ano, uma situa��o descrita como "sem precedentes". Fonte: Dow Jones Newswires.


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