Funcion�rios da Empresa Brasileira de Correios e Tel�grafos em Minas Gerais iniciaram, �s 0h desta quarta-feira, greve por tempo indeterminado. A paralisa��o tem alcance nacional e foi aderida por outros 14 sindicatos, em 12 estados do pa�s. A categoria luta contra a privatiza��o da empresa. Segundo a diretora do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de Minas Gerais (Sintect-MG), Irani Fernandes, cerca de 20% dos trabalhadores no estado est�o parados.
Al�m da luta contra a privatiza��o da empresa, os funcion�rios tamb�m pedem mudan�as no plano de sa�de. Para eles, o Caixa de Assist�ncia Postal Sa�de � descredenciado no mercado e os trabalhadores t�m tido dificuldades para utilizar o plano e agendar consultas.
Caminhada
Por volta das 13h, funcion�rios em greve devem fazer uma caminhada da ag�ncia dos Correios da Avenida Afonso Pena, no Centro de Belo Horizonte, at� a Assembleia Legislativa de Minas Gerais, na Regi�o Centro-Sul, onde participar�o de uma audi�ncia, �s 14h30.
Correios dizem que apenas 1% do efetivo est� paralisado
Em nota, os Correios negaram a informa��o do sindicato, de que 20% dos funcion�rios est�o paralisados. Segundo a empresa, 134 empregados aderiram o movimento, o que representa 1% do efetivo no estado. A maior parte deste quantitativo pertence � �rea operacional. Assim, as ag�ncias permanecem abertas e todos os servi�os est�o funcionando normalmente, segundo a empresa. Os Correios tamb�m informaram que o movimento est� concentrado na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte, com "baixa ou nenhuma ades�o no interior de Minas".
Na ter�a-feira, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) deferiu liminar em favor dos Correios, determinando que a Federa��o Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Tel�grafos e a Federa��o Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores dos Correios mantenham efetivo m�nimo de 80% em cada uma das unidades. A decis�o da ministra Maria de Assis Calsing prev� multa di�ria de R$ 100 mil em caso de descumprimento pelas federa��es. O objetivo � garantir a continuidade da presta��o dos servi�os, considerados “inequivocamente essenciais”, segundo despacho da magistrada.