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Estado de Minas

D�lar preocupa setor de g�s em 2015, avalia presidente da Comg�s


postado em 18/03/2015 13:07

S�o Paulo, 18 - A recente eleva��o do pre�o da energia el�trica e a decis�o da Petrobras de reajustar o pre�o de alguns de seus combust�veis, como o diesel, o �leo e o GLP, ampliam a competitividade do g�s natural em rela��o a outros combust�veis. Em contrapartida, a trajet�ria de alta do d�lar em rela��o ao real � uma preocupa��o para 2015, avaliou o presidente da Comg�s, Luis Henrique Guimar�es, nesta quarta-feira, 18.

"Come�amos um movimento de ajustes no mercado brasileiro e vemos com bons olhos esse artificialismo sendo corrigido. O g�s ter� uma competi��o relativa melhor do que em 2013 e 2014", destacou o executivo. A contrapartida, ainda segundo Guimar�es, est� na recente trajet�ria do c�mbio, uma vez que os pre�os no Brasil consideram, entre outras vari�veis, o patamar do real ante as demais moedas.

Por isso, a Comg�s mant�m o discurso de que � preciso haver uma isonomia dos pre�os negociados com a distribuidora de S�o Paulo e os de outras regi�es do Pa�s. O impasse, nesse caso, gira em torno n�o apenas da quest�o geogr�fica, uma vez que outros Estados t�m menor depend�ncia do g�s oriundo da Bol�via, mas tamb�m do fato de outras distribuidoras terem a Petrobras como uma de suas acionistas, ao contr�rio da Comg�s. A Petrobras � hegem�nica no fornecimento de g�s natural no Brasil e, segundo a Comg�s, pratica condi��es comerciais de pre�os distintos para diferentes empresas.

Demanda

Guimar�es tamb�m destacou hoje que a Comg�s tem identificado oportunidades de expans�o da venda de g�s para a gera��o de energia. Esse movimento tem sido beneficiado pelas medidas federais, o que estimula o mercado de cogera��o e gera��o distribu�da de energia.

Nas �ltimas semanas, revelou o executivo, a Comg�s tem avan�ado em projetos de convers�o de geradores abastecidos exclusivamente por diesel, agora para operar tamb�m com o g�s natural, e j� come�a a identificar uma demanda reprimida de geradores que operavam apenas no chamado hor�rio de ponta, entre o final da tarde e o in�cio da noite. Como o funcionamento dos equipamentos ocorre por um tempo limitado, o abastecimento era poss�vel a partir de diesel.

"Para o gerador rodar mais tempo � preciso de uma estrutura de armazenamento de diesel", salienta Guimar�es, ap�s destacar a diferen�a de se operar tais geradores a partir de g�s natural. Com a convers�o desses sistemas para uma opera��o bifuel, o g�s pode responder por at� 70% da energia gerada, ficando o diesel com os 30% restantes.

O governo federal divulgou recentemente uma portaria que autoriza empresas a comercializarem energia gerada em equipamentos com capacidade ociosa. Dessa forma, equipamentos que operam apenas no hor�rio de ponta podem ficar ligados por um per�odo maior e, com isso, aumentar a oferta de energia no sistema el�trico nacional.


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