EcoRodovias ganha concess�o da Ponte Rio-Niter�i

S�o Paulo, 18 - A EcoRodovias deve come�ar a trabalhar na concess�o da Ponte Rio-Niter�i em 17 de maio, antes mesmo do in�cio de seu contrato, informou o diretor geral da Ag�ncia Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Jorge Bastos. At� o final de maio, a companhia trabalhar� em colabora��o com a CCR, na transi��o da opera��o. A CCR � a atual administradora da concess�o e seu contrato de 20 anos se encerra em 31 de maio. A concess�o ganha pela Ecorodovias come�a a valer em 1� de junho, mas a companhia come�ar� a trabalhar antes disso.

A CCR tamb�m disputou a nova concess�o da Ponte, mas fez a proposta mais conservadora, de des�gio de 18,20%, de todas as seis propostas apresentadas. A EcoRodovias ofereceu um desconto de 36,67%. Questionado sobre essa diferen�a na agressividade da proposta, que est� pressionando as a��es da EcoRodovias nesta quarta-feira, 18, o presidente da EcoRodovias, Marcelino Rafart Seras, lembrou que a CCR possui um significativo n�mero de novos projetos pr�-operacionais, que demandam investimentos e ainda n�o geram caixa, como o metr� de Salvador, a BR-163/MS e a o aeroporto de Confins.

Questionado sobre potenciais ganhos que a companhia possa ter observado e a tenha levado a um des�gio maior, Seras disse que considera que o desconto vai induzir o aumento do tr�fego. A companhia espera um incremento de 15%, considerando que outras op��es de transporte, como a Balsa, fica "muito mais cara".

Al�m disso, lembrou que a companhia possui grande experi�ncia com "obras de arte" (pontes e viadutos) e sua manuten��o, e destacou ainda que a infla��o da constru��o civil, mesmo no Rio de Janeiro, onde ainda h� muitas obras de infraestrutura em andamento, j� n�o est� alta, o que pode favorecer a negocia��o de pre�os. "S�o constru��es extremamente simples e sem risco, e o edital prev� que eleva��o de pre�o e altera��es ser�o reequilibradas", disse.

Seras afirmou que o faturamento hoje da Ponte � de cerca de "R$ 190 milh�es, com desconto � de R$ 150 milh�es a R$ 160 milh�es, e a margem Ebitda deles � de 60%", disse. "V�o ser mantidas as mesmas, porque com o desconto eu induzo o tr�fego", reiterou.