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Estado de Minas

Fluxo cambial � positivo em US$ 762 milh�es no m�s at� dia 20


postado em 24/03/2015 13:49

Bras�lia, 24 - O fluxo cambial est� positivo em US$ 762 milh�es em mar�o at� o dia 20, informou nesta ter�a-feira, 24, o chefe-adjunto do Departamento Econ�mico do Banco Central (BC), Fernando Rocha. O resultado � fruto de entradas de US$ 1,038 bilh�o da �rea financeira descontados de sa�das de US$ 276 milh�es do segmento comercial. Dentro da conta financeira, foram registradas compras de US$ 39,679 bilh�es e vendas de US$ 38,641 bilh�es.

Na �rea comercial, as importa��es somaram US$ 9,268 bilh�es e as exporta��es, US$ 8,991 bilh�es. Dentro das vendas externas est�o US$ 1,609 bilh�o de Adiantamento de Contrato de Cr�dito (ACC), US$ 1,577 bilh�o de Pagamento Antecipado (PA) e US$ 5,805 bilh�es de demais opera��es.

Rocha informou tamb�m que o resultado positivo do fluxo fez com que a posi��o vendida dos bancos reduzisse de US$ 25,868 bilh�es em fevereiro para US$ 25,185 bilh�es em 20 de mar�o.

Transa��es correntes

Ainda de acordo com Rocha, a autoridade monet�ria revisou a proje��o do d�ficit em transa��es correntes em US$ 3 bilh�es como consequ�ncia da piora da economia brasileira. "O car�ter mais c�clico dos fluxos em transa��es correntes � bastante ligado ao n�vel de atividade econ�mica do Pa�s, dado que os passivos externos s�o muito mais vinculados a investimentos do que a d�vidas", explicou. Ou seja: como esses fluxos est�o vinculados a investimentos precisam da recupera��o da atividade econ�mica.

Al�m disso, Rocha afirmou que o d�lar mais caro faz com que o retorno dos investimentos em moeda nacional fique menos atrativo para a remessa de lucros e dividendos. Esses dois fatores fizeram com que o BC diminu�sse a proje��o de envio de lucros e dividendos em US$ 2 bilh�es, de US$ 26,5 bilh�es para US$ 24,5 bilh�es. Houve redu��o tamb�m no d�ficit estimado para a conta de servi�o, que inclui viagens, de US$ 51,6 bilh�es para US$ 47,5 bilh�es.

Por outro lado, o BC revisou a proje��o de super�vit da balan�a comercial de US$ 6 bilh�es para US$ 4 bilh�es. Rocha afirmou que, embora tenha diminu�do a expectativa de super�vit, o n�mero continua melhor do que o resultado do ano passado, quando as importa��es superaram as exporta��es em US$ 4 bilh�es.

A redu��o na proje��o do d�ficit esperado nas transa��es correntes se deve tamb�m pela revis�o da autoridade monet�ria em rela��o aos gastos com o aluguel de equipamentos. Essa rubrica est� muito ligada � ind�stria extrativa mineral, que tem a Petrobras como o principal player do mercado no Brasil.

Em dezembro, o BC estimava que as despesas com aluguel de equipamentos em 2015 chegaria a US$ 25,5 bilh�es. Hoje, revisou esse n�mero para US$ 23,5 bilh�es. Se concretizada a proje��o, os gastos com aluguel de equipamentos neste ano ser� um pouco maior do que os registrados em 2014 (US$ 22,7 bilh�es).

Rocha confirmou que a redu��o do d�ficit esperado para a rubrica de aluguel de equipamentos ocorre em fun��o da menor atividade no setor de petr�leo e g�s.

Lava Jato

O chefe-adjunto do BC afirmou ainda que as empresas brasileiras n�o est�o tendo dificuldade de captar recursos mesmo em meio �s investiga��es da Opera��o Lava Jato, que apura corrup��o na Petrobras. "Embora possam ocorrer desdobramentos futuros, n�o temos observado nenhum dificuldade em captar no mercado internacional", afirmou o economista do BC.

No entanto, a parcial da taxa de rolagem dos empr�stimos de longo e m�dio prazos para o Pa�s, at� o dia 20 de mar�o, foi de 95% (em fevereiro, a taxa foi de 97%). A parcial para a rolagem de papeis ficou em 62% (em fevereiro, a taxa foi de 36%) e para empr�stimos diretos, de 100% (em fevereiro, foi de 115%).


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