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Estado de Minas

Fim do programa de swap do BC estava precificado, diz ABC Brasil


postado em 25/03/2015 10:19

S�o Paulo, 25 - O an�ncio do Banco Central (BC) de que vai encerrar o programa di�rio de swap cambial no fim deste m�s j� estava precificado em boa parte do mercado, na avalia��o do economista-chefe do Banco ABC Brasil, Lu�s Ot�vio de Souza Leal. Para o especialista, a autoridade monet�ria j� vinha sinalizando seu objetivo h� algum tempo e esta percep��o por parte dos agentes econ�micos foi um dos fatores que contribu�ram para a recente valoriza��o do d�lar ante o real. "A primeira indica��o de que o programa n�o seria renovado se deu quando o BC come�ou a rolar uma quantidade menor dos vencimentos desse m�s de mar�o, exatamente o montante em que estava colocando a ra��o di�ria. J� estava mantendo o estoque constante", assinalou.

A inten��o de manter os estoques nos n�veis atuais, em aproximadamente US$ 115 bilh�es, apontada tamb�m pelo presidente da autoridade monet�ria, Alexandre Tombini, em audi�ncia p�blica na ter�a-feira, 24, na Comiss�o de Assuntos Econ�micos (CAE) do Senado foi outro sinal de que a "ra��o di�ria" seria encerrada, avalia Leal. "Esta foi uma medida acertada. O custo de continuar com esse programa era maior que o benef�cio que teria", disse o economista-chefe do ABC Brasil. Ele destacou que o programa tem um lado positivo de fornecer hedge cambial para as empresas, mas, por outro lado, representa um custo fiscal, j� que o montante ter� de ser pago em reais em algum momento.

Nesse sentido, explica, a decis�o do BC tamb�m � positiva porque vai permitir que o Brasil passe por um ajuste de pre�os relativos internacionais, necess�rio para o Pa�s, na avalia��o de Leal. "O Brasil precisa passar por algum tipo de desvaloriza��o, exatamente para resolver nosso problema das contas externas", ressaltou, lembrando que o Pa�s tem mais de 4% do PIB de d�ficit de transa��es correntes.

Para ele, boa parte da procura pelos contratos de swap oferecidos pelo Banco Central n�o tinha objetivo de fornecer prote��o cambial para as empresas, mas tratava-se de um movimento internacional devido � expectativa de crescimento da economia dos Estados Unidos e a poss�vel alta de juros por parte do Federal Reserve.

Quanto ao impacto do an�ncio do BC na cota��o do d�lar ante o real nesta quarta-feira, 25, o economista-chefe do ABC Brasil acredita que pode haver alguma press�o, assim como quest�es de �mbito pol�tico. "Vai ser um dia interessante para ver o impacto l�quido no c�mbio. L� fora, as moedas est�o de lado ou ganhando um pouco do d�lar", analisou. "Se aqui dentro o d�lar ficar pressionado, ficar� claro que � press�o das quest�es internas", afirmou.


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