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Estado de Minas

Ap�s 3 meses, trabalhadores do Comperj formalizam pedido de seguro-desemprego


postado em 25/03/2015 18:07

Rio, 25 - Ap�s tr�s meses sem sal�rios e disputas judiciais, cerca de 2.300 trabalhadores do Complexo Petroqu�mico do Rio de Janeiro (Comperj) conseguiram nesta quarta-feira, 25, a formaliza��o do seguro-desemprego. Ap�s acordo firmado no in�cio do m�s, os trabalhadores conseguiram judicialmente a rescis�o dos contratos de trabalho com a Alumini e poder�o dar entrada no benef�cio que ser� depositado dentro de 30 dias. Al�m do seguro-desemprego, os trabalhadores firmaram acordo com a empresa para receber, de forma parcelada a partir de agosto, os valores referentes aos sal�rios atrasados.

Nesta quarta-feira, primeiro dia de atendimentos, o movimento ainda era fraco na Superintend�ncia Regional do Trabalho e Emprego (Setre), no centro do Rio. Outros cinco postos na regi�o metropolitana entrar�o em regime de mutir�o para atender os trabalhadores. "O que n�o depende da empresa, a parte que cabe ao governo e � Justi�a, est� sendo feito e bem-feito, com agilidade. Agora vamos receber o que � legal, e depois vamos continuar a cobrar, na Justi�a tamb�m pelo que a empresa nos deve", afirmou o encarregado de montagens Antonio Paulo, de 48 anos.

Um mutir�o de atendimento especializado e agendamento pr�vio foi montado em diferentes sedes da Superintend�ncia para que os trabalhadores pudessem formalizar o pedido. "Pelo acordo que fizemos com o sindicato, aqueles que j� regressaram para outras cidades poder�o dar entrada em qualquer posto da Setre, com prioridade. Montamos um mutir�o para dar agilidade ao atendimento de um n�mero expressivo de trabalhadores de uma mesma empresa. No momento em que entrega a documenta��o, o trabalhador j� sabe o dia que vai ser liberado o dinheiro", informou o superintendente do Rio, Antonio Albuquerque.

Os trabalhadores receber�o as quatro parcelas do seguro-desemprego, no valor de R$ 1.350, ainda com crit�rios de libera��o anteriores �s altera��es feitas pelo governo em fun��o do ajuste fiscal proposto pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy. A manobra foi poss�vel ap�s um acordo entre trabalhadores e empresa sobre a data de rescis�o dos contratos, firmada um dia antes da entrada em vigor da Medida Provis�ria que limitaria o acesso ao benef�cio.

Apesar da libera��o do seguro-desemprego, os trabalhadores ainda t�m receio sobre o pagamento das indeniza��es, sal�rios atrasados e outras pend�ncias financeiras devidas pela Alumini, que est� em processo de recupera��o judicial, em S�o Paulo. O acordo firmado com o Sindicato dos Trabalhadores Empregados nas Empresas de Montagem e Manuten��o Industrial de Itabora� (Sintramon) excluiu a Petrobras das responsabilidades sobre os direitos trabalhistas dos oper�rios. Al�m disso, estabeleceu que o pagamento ser� efetuado a partir de agosto, de forma parcelada.

"Outros 469 colegas, demitidos em novembro, ainda n�o receberam todas as parcelas devidas pela empresa. Como saberemos se agora, com a gente, eles v�o pagar todas as parcelas?", questionou o encarregado Antonio Paulo. Se n�o recebermos, vamos novamente � Justi�a", afirmou.


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