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Estado de Minas

Awazu prev� melhora da infla��o mensal a partir de abril e maio


postado em 26/03/2015 14:01

Bras�lia, 26 - O diretor de Pol�tica Econ�mica do Banco Central, Luiz Awazu Pereira da Silva, previu nesta quinta-feira, 26, que haver� desacelera��o dos pre�os dom�sticos a partir do m�s que vem, depois de um primeiro trimestre bastante carregado de alta dos pre�os administrados. "Teremos a partir de abril e maio melhora da infla��o mensal", projetou.

Awazu refor�ou que o BC tem dito que � preciso estar vigilante porque a infla��o em 2015 est� alta e tem sido fortemente impactada pelos ajustes de pre�os relativos (administrados e externos). "Temos dito que a pol�tica precisa estar vigilante para evitar transmiss�o desses efeitos em 2015 para horizontes mais longos", afirmou. "N�o queremos que se transmita tamb�m para o restante da economia", acrescentou.

O diretor ressaltou que mesmo com as expectativas do mercado para a infla��o de 2016 "bem comportadas" e iniciando processo de converg�ncia para a meta, ele n�o considera que o movimento seja suficiente. "(As proje��es) Est�o estabilizadas, mas acima da meta." Ele fez quest�o de frisar que a a��o de pol�tica monet�ria j� tem tido efeito para a estabiliza��o das expectativas de infla��o de 2016 a 2018. "Isso j� tem efeito imediato sobre as condi��es de financiamento sobre a economia brasileira", disse, citando o Tesouro Nacional que financia ao longo de toda a curva de juros.

Awazu considerou que as proje��es apresentadas hoje pelo BC para a infla��o s�o "realistas", mas que s�o apenas uma proje��o, n�o um resultado final. "� exatamente por isso que a pol�tica monet�ria tem de se ater ativa e vigilante." Ele afirmou que o BC n�o est� satisfeito com a previs�o da institui��o de que o IPCA chegar� a 4,9% em 2016. Segundo ele, o objetivo � atingir 4,5% ao longo de 2016 e, para isso, afirmou o diretor, os progressos feitos at� agora s�o insuficientes. "Estamos com pol�tica monet�ria que � vigilante, est� vigilante e se manter� vigilante para esse objetivo (atingir 4,5% de IPCA)", afirmou.

Segundo ele n�o pode haver "d�vida nenhuma" da sociedade de que a institui��o vai atingir a meta ao longo de 2016. Ele fez a afirma��o, ap�s ser questionado sobre se o BC estaria satisfeito com um IPCA de 4,9% no ano que vem, como indica a proje��o da autarquia de hoje. "� um dever que temos com a sociedade brasileira", afirmou.

De acordo com o diretor, a equipe do BC trabalhamos 200%, 24 horas por dia, sete dias por semana e 365 dias por ano para atingir esse objetivo. Segundo ele, mesmo com a aus�ncia tempor�ria de membros da diretoria, o colegiado vai cumprir seu papel. "Temos reiterado que o papel da pol�tica monet�ria � circunscrever efeitos para 2015 e impedir que extrapolem para 2016. Por isso o BC vai se manter vigilante", argumentou. Segundo ele, as decis�es do BC s�o de colegiados e n�o de uma pessoa.


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